
O dólar americano teve uma queda significativa nesta terça-feira, 12 de setembro, fechando a R$ 5,3864. Esse é o menor valor registrado para a moeda em mais de um ano, desde 14 de junho de 2024, quando o câmbio foi de R$ 5,3812. O recuo de 1,06% no câmbio foi impulsionado pelo otimismo nos mercados, que se intensificou após a divulgação de dados de inflação nos Estados Unidos.
Os números revelaram que o índice de preços ao consumidor (CPI) subiu 0,3% em julho em comparação a junho, um resultado dentro das expectativas. No acumulado dos últimos 12 meses, a inflação ficou em 2,7%, ligeiramente abaixo da previsão de 2,8%. Essa informação aumentou as apostas de que o Federal Reserve, banco central dos EUA, pode iniciar um ciclo de cortes nas taxas de juros já em setembro. Atualmente, há cerca de 90% de chances de que a taxa de juros seja reduzida em 0,25 ponto percentual na próxima reunião do Fed, com possibilidade de um novo corte em dezembro.
A expectativa de juros mais baixos nos Estados Unidos faz com que o dólar se torne menos atraente para os investidores. Com isso, há um aumento na busca por moedas de países emergentes, como o real. Esse cenário de otimismo também se refletiu no mercado brasileiro. O índice B3, conhecido como Ibovespa, subiu 1,69%, alcançando 137.913,68 pontos. Além disso, o índice de volatilidade VIX, que mede a incerteza no mercado americano, atingiu seu menor nível desde janeiro, indicando uma menor aversão ao risco.
Com a queda do dólar e o aumento do Ibovespa, o clima nos mercados está favorável, com investidores demonstrando confiança em um possível alívio nas taxas de juros e nas condições econômicas.