
O magnésio é um dos minerais mais importantes para o corpo humano, já que possui múltiplos benefícios para o organismo.
O magnésio é um mineral essencial para o funcionamento equilibrado do corpo humano, sendo fundamental para mais de 300 reações bioquímicas. Ele participa ativamente de processos como a produção de energia, o controle da pressão arterial, o fortalecimento dos ossos e dos músculos.
Além disso, o magnésio influencia diretamente na síntese de proteínas, no transporte de cálcio e potássio nas células e no equilíbrio do sistema imunológico. Ou seja, ele tem um papel indispensável no organismo e por isso é importante.
Por ser um nutriente vital, a ingestão adequada de magnésio torna-se indispensável ao longo da vida, especialmente em momentos de maior demanda fisiológica. Ainda que muitos alimentos contenham boas quantidades desse mineral, nem sempre a dieta diária é suficiente.
Neste artigo, você confere:
Quais os tipos de magnésio e para que servem?
Embora o magnésio seja um único mineral, ele pode ser encontrado em diferentes formas químicas, cada uma com usos específicos e níveis variados de absorção pelo organismo. A escolha do tipo mais adequado depende dos objetivos de saúde e das necessidades particulares de cada indivíduo.
Além disso, muitos alimentos naturais concentram boas quantidades do mineral, contribuindo para a manutenção dos níveis adequados no sangue. Entender os tipos mais comuns de magnésio auxilia na prevenção de deficiências e na potencialização de seus efeitos benéficos.
Saiba mais: Toyota SW4 tem aumento de 11% nas vendas em julho
Magnésio quelato
O magnésio quelato combina o mineral com aminoácidos, o que melhora significativamente sua absorção no organismo. Essa forma é indicada para pessoas com carências nutricionais, atletas ou indivíduos com maior necessidade de reposição, já que apresenta ótima biodisponibilidade.
Comumente usado para reforçar a saúde muscular e reduzir a fadiga, o magnésio quelato também se mostra eficaz no alívio de câimbras e na promoção do relaxamento muscular. Ele pode ser encontrado em suplementos manipulados ou em farmácias de produtos naturais.
Cloreto de magnésio
Muito utilizado por quem busca equilibrar o funcionamento intestinal, o cloreto de magnésio também contribui para a desintoxicação do organismo. Essa versão atua como um leve laxante natural e auxilia na digestão, sendo útil especialmente para idosos ou pessoas com constipação crônica.
O cloreto de magnésio também tem ação anti-inflamatória, podendo ajudar em dores articulares. Embora seja vendido em forma de pó ou cápsulas, ele também aparece em pequenas quantidades em alimentos como algas marinhas.
Magnésio dimalato
Essa forma combina o magnésio com ácido málico, um composto que participa da produção de energia celular. O magnésio dimalato costuma ser indicado para quem sente fadiga constante, dores musculares ou sofre de fibromialgia.
Como ele age no ciclo energético das células, muitos profissionais o recomendam para aumentar a disposição física e mental. Embora pouco presente na alimentação, esse tipo de magnésio pode ser suplementado com segurança sob orientação profissional.
Magnésio treonato
Uma das versões mais modernas, o magnésio treonato atravessa com facilidade a barreira hematoencefálica, o que significa que ele atua diretamente no sistema nervoso central. Estudos mostram que esse tipo pode contribuir para a melhora da memória, da concentração e até da qualidade do sono.
Por isso, o magnésio treonato costuma ser indicado para estudantes, idosos ou pessoas em tratamento de ansiedade leve. Ele não é encontrado naturalmente em alimentos, sendo necessário recorrer à suplementação.
Magnésio glicina
O magnésio glicina combina o mineral com o aminoácido glicina, o que resulta em um suplemento de fácil absorção e com efeitos calmantes. Essa forma costuma ser indicada para casos de insônia, estresse e agitação emocional, por promover relaxamento sem causar sonolência excessiva.
Além disso, ele também pode auxiliar no alívio de dores crônicas relacionadas ao sistema nervoso. Alimentos ricos em magnésio como sementes, castanhas e vegetais verdes escuros contribuem de forma complementar ao uso desse suplemento.
Veja mais: Quer manter os gatos longe? Estas 6 plantas podem ajudar a espantá-los
Quando a suplementação de magnésio é indicada?
Embora uma alimentação variada forneça quantidades razoáveis de magnésio, algumas condições exigem suplementação para evitar ou tratar deficiências. Situações como estresse crônico, uso contínuo de certos medicamentos, distúrbios intestinais ou dietas restritivas aumentam o risco de carência do mineral.
Além disso, pessoas idosas, atletas, gestantes e indivíduos com doenças crônicas geralmente possuem uma demanda maior de magnésio. Nesses casos, a suplementação controlada atua de forma eficaz na melhora dos sintomas relacionados à sua deficiência, como fadiga, irritabilidade, câimbras e insônia.
A indicação de suplementação precisa considerar exames laboratoriais e avaliação clínica individualizada, pois o excesso de magnésio também pode trazer efeitos adversos. Entre os sintomas de deficiência, destacam-se o cansaço persistente, a fraqueza muscular, a perda de apetite e alterações no humor.
Além disso, o uso de suplementos não deve substituir a ingestão de alimentos fontes de magnésio, como espinafre, banana, abacate, sementes de abóbora e grãos integrais. O equilíbrio entre alimentação natural e suplementação garante melhores resultados e reduz os riscos de efeitos colaterais.
Cuidados ao suplementar magnésio
Embora o magnésio traga diversos benefícios, sua suplementação inadequada pode causar efeitos colaterais como diarreia, náuseas e desconforto abdominal. A escolha do tipo errado ou a dosagem excessiva também prejudica a absorção de outros minerais, como o cálcio.
Por isso, sempre consulte um profissional de saúde antes de iniciar o uso. Além disso, pessoas com problemas renais devem redobrar a atenção, pois o excesso de magnésio pode se acumular no organismo e agravar o quadro clínico.
Outro ponto importante é seguir a dosagem recomendada no rótulo ou prescrita pelo nutricionista ou médico. Suplementos vendidos sem prescrição devem ser utilizados com responsabilidade, já que o uso prolongado e sem necessidade comprovada pode comprometer o equilíbrio mineral do corpo.
Não perca: Rodrigo Faro pode entrar para elenco de novela de Walcyr Carrasco