Dor de cabeça que não sara com remédio? Este é um dos sinais de desidratação

A desidratação é um problema grave, embora não pareça. Ela pode causar vários sintomas que acabam confundindo a pessoa com outras coisas.

A desidratação ocorre quando o organismo perde mais água do que consome, comprometendo o equilíbrio necessário para o funcionamento de células, tecidos e órgãos. Esse desequilíbrio pode surgir de forma leve, moderada ou grave, dependendo da quantidade de líquidos eliminados.

Também depende da capacidade do corpo em repor tudo o que perdeu adequadamente. Fatores como calor excessivo, atividades físicas intensas, febre, diarreia e vômitos aceleram a perda de líquidos, o que eleva os riscos, especialmente em crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas.

Embora a água represente cerca de 60% do peso corporal, muitas pessoas negligenciam sua ingestão diária, o que favorece quadros de desidratação. Por isso, identificar os sintomas com rapidez e adotar medidas preventivas são atitudes fundamentais para preservar a saúde.

Quais os sintomas principais da desidratação?

A desidratação apresenta sinais claros que podem surgir de forma gradual ou repentina, exigindo atenção redobrada para que o quadro não evolua. Esses sintomas variam conforme a idade, o nível de perda hídrica e as condições de saúde de cada pessoa.

Conhecer os principais sinais ajuda a agir com rapidez e eficácia, evitando complicações maiores. A seguir, veja os cinco sintomas mais comuns e entenda por que cada um deles indica a necessidade urgente de reposição de líquidos.

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Boca seca e sede intensa

A sensação constante de sede e a boca seca representam os primeiros sinais de alerta da desidratação. O organismo reage à redução do volume de líquidos estimulando a ingestão imediata de água, como forma de reequilibrar suas funções básicas.

Além disso, a diminuição da produção de saliva deixa a boca pegajosa e desconfortável, interferindo até mesmo na fala e na mastigação. Esse sintoma se manifesta rapidamente, principalmente após exposição prolongada ao calor ou realização de atividades físicas.

Urina escura e em pouca quantidade

A coloração da urina é um indicador direto do nível de hidratação do corpo. Quando a pessoa está desidratada, os rins economizam água, produzindo urina mais concentrada, escura e em volume reduzido. Essa mudança costuma ser visível e fácil de identificar no dia a dia.

Em casos mais graves, a eliminação urinária pode praticamente cessar, o que representa um sinal crítico. Portanto, observar a frequência e a coloração da urina ajuda a monitorar a hidratação e a tomar decisões preventivas com agilidade.

Cansaço excessivo e tontura

A redução de água no organismo afeta diretamente o transporte de oxigênio e nutrientes para as células, o que gera fadiga física e mental. A pessoa pode se sentir exausta mesmo após pouco esforço, além de apresentar tontura ao se levantar ou movimentar-se.

Esse sintoma resulta da queda da pressão arterial provocada pela baixa quantidade de líquidos circulantes. A falta de energia e a sensação de fraqueza comprometem as atividades do dia e colocam a saúde em risco, especialmente quando a desidratação ocorre de forma acelerada.

Pele ressecada e perda de elasticidade

A pele, como maior órgão do corpo humano, reflete rapidamente a carência de hidratação interna. Quando o corpo está desidratado, a pele perde brilho, torna-se mais áspera e apresenta menor elasticidade.

Ao puxar levemente a pele da mão ou do braço, ela demora mais para voltar ao normal, sinalizando a falta de água nos tecidos. Esse sintoma é ainda mais comum em idosos, que naturalmente possuem menos água corporal. Manter a hidratação adequada preserva a integridade da pele.

Dor de cabeça e dificuldade de concentração

A desidratação interfere nas funções cerebrais, provocando sintomas como dor de cabeça, confusão mental e dificuldade de concentração. A redução do volume de sangue circulante afeta a oxigenação do cérebro, comprometendo o raciocínio e aumentando a sensação de pressão na cabeça.

Esses sinais costumam surgir após longos períodos sem ingestão de líquidos ou em situações de exposição ao sol sem proteção. Reconhecer a relação entre esses sintomas e a falta de água ajuda a interromper rapidamente o processo de desidratação e restabelecer o equilíbrio corporal.

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Como evitar a desidratação?

A prevenção da desidratação exige hábitos simples e contínuos, que podem ser incorporados facilmente à rotina. Confira abaixo cinco dicas práticas para manter o corpo sempre bem hidratado, independentemente da estação do ano:

  • Beba água ao longo do dia: Estabeleça o hábito de ingerir pequenos goles regularmente, mesmo sem sentir sede. O ideal é consumir pelo menos 2 litros de água por dia, ajustando conforme o clima e o nível de atividade física.
  • Consuma alimentos ricos em água: Inclua frutas como melancia, melão, abacaxi e laranja, além de vegetais como pepino e alface, pois eles contribuem significativamente para a hidratação diária.
  • Evite bebidas diuréticas em excesso: Reduza o consumo de álcool, café e refrigerantes, já que essas bebidas aumentam a eliminação de líquidos e favorecem a perda hídrica.
  • Reforce a hidratação em dias quentes ou de exercício intenso: Sempre que estiver exposto ao calor ou realizar atividades físicas, aumente a ingestão de água antes, durante e após o esforço.
  • Use roupas leves e proteja-se do sol: Vista-se adequadamente em dias quentes e evite exposição direta ao sol por longos períodos, pois o calor acelera a transpiração e, consequentemente, a perda de líquidos.

Com atenção aos sinais do corpo e atitudes preventivas no dia a dia, é possível evitar a desidratação e manter o organismo funcionando de forma saudável e equilibrada.

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