Já se perguntou por que o teclado QWERTY tem letras fora de ordem? Veja o motivo histórico e curioso que explica esse padrão ainda usado.
Quando você digita no computador ou no celular, já parou para pensar por que as letras do teclado não seguem a ordem do alfabeto? A maioria das pessoas nunca questiona isso, mas há um motivo histórico por trás do layout chamado teclado QWERTY, nome formado pelas seis primeiras letras da fileira superior de letras.
Esse padrão é usado até hoje em muitos países, inclusive no Brasil. Ao contrário do que muita gente imagina, o posicionamento das teclas não foi feito para confundir ou dificultar a digitação. Na verdade, o objetivo era evitar o travamento das máquinas de escrever.
Na época, quando duas teclas próximas eram pressionadas rapidamente, as hastes que imprimiam as letras no papel se chocavam. Por isso, o criador do layout reorganizou as letras de forma estratégica, afastando as mais usadas.
Embora existam outros modelos de teclado, como o AZERTY na França ou o QWERTZ na Alemanha, o QWERTY continua sendo o mais popular. Ele sobreviveu ao tempo e à evolução da tecnologia. A seguir, entenda mais sobre como esse padrão surgiu, por que ele permanece e como influencia nosso modo de digitar até hoje.

Teclado QWERTY: confira os detalhes
Por que o teclado QWERTY não segue a ordem alfabética?
No início da digitação mecânica, as máquinas de escrever funcionavam com hastes metálicas que se moviam para bater a letra no papel. Quando o datilógrafo era rápido demais, essas hastes se chocavam e travavam a máquina. Para evitar esse problema, o inventor do teclado QWERTY alterou a posição das letras, colocando as mais comuns em pontos mais distantes entre si.
Essa reorganização reduziu os travamentos e aumentou a eficiência. Por mais que o layout pareça confuso à primeira vista, ele surgiu para resolver um problema real da época. A lógica do teclado QWERTY tem a ver com mecânica, não com o alfabeto.
Mesmo depois do fim das máquinas de escrever, o padrão continuou nos computadores. Afinal, as pessoas já estavam acostumadas com ele. Mudar o modelo exigiria reaprender tudo, o que não agradou à maioria dos usuários.
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Existem outros tipos de teclado além do QWERTY?
Sim. Embora o QWERTY domine o mercado, há variações usadas em outros países. O AZERTY, por exemplo, é comum na França e na Bélgica. Já o QWERTZ aparece com frequência na Alemanha e na Áustria. Esses modelos atendem às necessidades linguísticas de cada região.
Além desses, existem layouts alternativos que buscam melhorar a ergonomia e a velocidade de digitação. Um exemplo é o teclado Dvorak, criado para reduzir o movimento dos dedos. Mesmo assim, nenhum conseguiu superar a popularidade do QWERTY, principalmente por causa da familiaridade das pessoas com esse padrão.
Apesar das críticas e propostas de mudanças, o QWERTY se mantém firme. Isso mostra que, muitas vezes, a tradição pesa mais do que a inovação, especialmente quando envolve hábitos tão enraizados.
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Por que o QWERTY ainda é usado, mesmo com alternativas melhores?

Existem várias tentativas de substituir o QWERTY, mas quase todas falharam. A principal razão é a resistência à mudança. Aprender a digitar novamente em um novo layout exige tempo e dedicação, algo que nem todos estão dispostos a fazer.
Outro ponto importante é o mercado. Fabricantes de teclados e sistemas operacionais já adotaram o padrão QWERTY como padrão global. Isso torna qualquer mudança ainda mais difícil, pois exige alterações em larga escala.
Além disso, a tecnologia atual não apresenta mais os problemas das antigas máquinas de escrever. Ou seja, o motivo que criou o QWERTY não existe mais, mas o costume continua. E como dizem, em time que está ganhando, ninguém mexe.
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