
A Globo anunciou que o relacionamento abusivo será o tema central da novela “Próxima Página”, que estreia no segundo semestre de 2026, logo após a exibição de “Coração Acelerado”. A trama é escrita por Juan Jullian e Luciana Pessanha e traz uma proposta contemporânea que aborda questões relevantes da sociedade.
A história gira em torno de Íris, uma jovem que sonha em se tornar escritora. Ela se muda para São Paulo, onde participa de um concurso literário promovido por uma grande editora. No decorrer do enredo, Íris se apaixona por Cássio Lamira, um escritor renomado e seu ídolo, que está enfrentando um bloqueio criativo.
Um dos pontos de virada da trama ocorre quando Íris descobre que Cássio plagiou uma de suas obras. Essa revelação não só traz uma grande decepção à protagonista, mas também levanta questões sobre ética profissional e abuso de poder no mercado editorial. Essa situação impacta seriamente o desenvolvimento da personagem, trazendo à tona temas como traição e confiança.
Além disso, a novela abordará o tema da alfabetização na terceira idade, reforçando a importância da inclusão social e trazendo uma perspectiva geracional à narrativa. Essa abordagem promete ampliar o alcance da história, dialogando com diferentes faixas etárias e realidades.
A direção artística de “Próxima Página” ficará a cargo de André Câmara, e a produção está prevista para ter 179 capítulos, com exibição programada entre agosto de 2026 e março de 2027. O roteiro contará com colaborações de outros escritores, como Eddy Fernandes, Isabela Aquino, Leonardo Lanna, Daniel Lameira e Mariana Torres, proporcionando uma mistura rica de criatividade.
A ambientação da novela em São Paulo, com foco no mercado editorial, oferece uma visão moderna e urbana, conectando a história a diferentes públicos. Essa escolha de cenário reflete uma tendência das produções atuais, trazendo temas delicados para um contexto de romance, conflitos familiares e disputas profissionais. Com essa proposta, “Próxima Página” busca não apenas entreter, mas também provocar reflexões sobre problemas contemporâneos.

