Quais os sintomas da deficiência de zinco? Veja como suplementar

O zinco é um componente essencial para a manutenção da saúde, mas pode haver deficiência em algumas situações, sendo necessário suplementar.

O zinco é um mineral fundamental para diversas funções vitais do corpo humano, desempenhando papel indispensável no sistema imunológico, na cicatrização de feridas, na divisão celular e na síntese de proteínas. Além disso, participa diretamente na regulação hormonal, na saúde da pele e na manutenção do paladar e do olfato.

Por estar envolvido em tantas funções biológicas, sua deficiência pode desencadear uma série de sintomas prejudiciais à saúde. O organismo, porém, não produz zinco naturalmente, o que exige a ingestão diária por meio da alimentação ou suplementação, especialmente em casos de carência.

Justamente por isso, entender os sinais que indicam deficiência desse mineral e saber como suplementá-lo corretamente torna-se fundamental para manter o equilíbrio nutricional e prevenir complicações mais sérias.

Sinais de que há deficiência de zinco no corpo

Embora os sintomas possam variar de acordo com a intensidade da deficiência e as características individuais de cada pessoa, há sinais comuns que merecem atenção. Como o zinco atua em diversos sistemas do organismo, a falta desse nutriente pode gerar manifestações tanto físicas quanto funcionais.

Por isso, identificar precocemente esses indícios permite agir com agilidade, promovendo ajustes na dieta ou iniciando a suplementação adequada, sob orientação profissional. A seguir, veja os sinais mais comuns da carência de zinco.

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Queda de cabelo frequente e unhas fracas

Um dos primeiros sinais da deficiência de zinco costuma ser a queda de cabelo em maior volume do que o habitual. Isso ocorre porque o mineral participa da renovação celular e do crescimento capilar, sendo essencial para a manutenção dos folículos pilosos.

Sem quantidade adequada, os fios perdem força, quebram-se com facilidade e demoram a crescer. Da mesma forma, as unhas tendem a ficar mais frágeis, com tendência à descamação e ao surgimento de manchas brancas.

Enfraquecimento do sistema imunológico

Outro sinal muito característico da carência de zinco envolve o sistema imunológico. O mineral exerce função importante na produção e na ativação de células de defesa, como os linfócitos T. Por esse motivo, quem apresenta níveis baixos de zinco tende a ficar mais vulnerável a infecções, gripes e resfriados.

Além disso, a recuperação de doenças pode se tornar mais lenta, já que o corpo encontra dificuldades para reagir adequadamente. Esse enfraquecimento também pode se manifestar por meio de lesões na pele que demoram a cicatrizar ou infecções repetidas nos mesmos locais.

Alterações no paladar, olfato e dificuldades cognitivas

A deficiência de zinco pode comprometer os sentidos do paladar e do olfato, provocando perda parcial ou alteração na percepção de sabores e cheiros. Esse sintoma é comum em idosos, mas também pode atingir jovens com alimentação desequilibrada.

O mineral influencia diretamente receptores gustativos e neurônios olfativos, e sua ausência dificulta o funcionamento adequado dessas estruturas. Além disso, o zinco está relacionado à função cognitiva, de modo que sua falta pode gerar dificuldades de concentração, lapsos de memória e sensação de fadiga.

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Como suplementar zinco corretamente?

A suplementação de zinco deve sempre ocorrer com acompanhamento profissional, pois o excesso também pode causar prejuízos. Em geral, médicos ou nutricionistas recomendam suplementos quando há comprovação clínica ou laboratorial de deficiência.

O ideal é avaliar os níveis séricos do mineral, associando os resultados aos sintomas relatados pelo paciente. O suplemento pode vir isolado ou associado a outros minerais e vitaminas, como o selênio e a vitamina C, que potencializam os efeitos benéficos.

A dose diária varia conforme a idade, o sexo e as condições clínicas, sendo que adultos saudáveis geralmente necessitam entre 8 mg e 11 mg por dia, enquanto doses mais altas são prescritas em casos específicos.

A melhor forma de absorção do zinco ocorre com o estômago vazio, mas isso pode provocar náuseas em algumas pessoas. Por esse motivo, o consumo durante as refeições, especialmente com alimentos leves, pode ser uma boa alternativa.

É importante também evitar o uso conjunto com suplementos de ferro ou cálcio, que competem pela absorção intestinal e reduzem a eficácia. Durante o tratamento, o profissional de saúde acompanha a evolução clínica e, se necessário, ajusta a dose ou o tempo de uso.

Há contraindicações?

Sim, e elas precisam ser consideradas com muita cautela. Pessoas com doenças renais crônicas ou em uso contínuo de medicamentos imunossupressores devem ter atenção redobrada, pois o zinco pode interferir na eficácia de certos tratamentos.

Além disso, indivíduos que fazem uso prolongado de antibióticos devem consultar o médico antes de iniciar a suplementação, já que o zinco pode interagir com a absorção desses medicamentos. Em crianças, idosos e gestantes, a dose deve ser individualizada, evitando tanto a carência quanto o excesso.

Também se contraindica a suplementação indiscriminada em pessoas sem sintomas ou exames que indiquem deficiência. Embora o zinco seja fundamental para o organismo, seu acúmulo pode causar efeitos adversos severos.

Entre os principais riscos estão a redução do HDL (colesterol bom), alterações na função pancreática e até comprometimento imunológico. Portanto, utilizar o suplemento com base em recomendações seguras é a única forma de garantir os benefícios esperados.

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