O Tesla Model S Plaid, com todo seu charme de elétrico, fez bonito em um duelo contra o Corvette ZR1. Apesar de pesar mais e ter menos potência, o Model S saiu na frente em uma série de arrancadas organizadas pelo canal Drag Times, e o resultado foi uma surpresa para muitos.
Na primeira corrida, o Corvette até começou forte, mas o Tesla não deu chance e tomou a dianteira rapidamente. Ele cravou 9,243 segundos, enquanto o V8 da Chevrolet ficou com 9,8 segundos. Se você já tentou fazer uma ultrapassagem em alta velocidade, sabe o quanto a tração pode fazer diferença. Na segunda tentativa, o Corvette não conseguiu manter o ritmo — terminou em 10,3 segundos, bem distante dos 9,2 segundos do Model S.
A terceira largada foi um verdadeiro show. O Tesla manteve a consistência, completando o quarto de milha mais uma vez em 9,2 segundos. Já o Corvette ZR1, cuja potência de 1.064 cv impressiona, chegou com 10,2 segundos. Isso mostrou como os elétricos podem ter uma vantagem significativa nesse tipo de prova, onde a entrega de torque é instantânea — e quem já pegou trânsito pesado sabe o quanto um câmbio esperto faz diferença.
Falando em números, o Model S Plaid tem 1.020 cv e acelera de 0 a 400 metros em apenas 9,23 segundos. Por outro lado, o ZR1 pesa 1.665 kg e a Chevrolet afirma que ele poderia fazer a prova em 9,6 segundos, mas isso ainda não foi confirmado nas pistas.
A constância também é um ponto onde o Tesla brilha. Ele teve pouco variação em seus tempos durante as três corridas, enquanto o Corvette teve resultados bem diferentes, indicando que ainda precisa de ajustes para alcançar uma performance ideal. E enquanto isso, a Chevrolet já está de olho no futuro, desenvolvendo uma versão híbrida, a ZR1X, que promete ficar abaixo dos 9 segundos. Caso consiga, pode reverter a situação nas próximas batalhas.
Ainda falando de inovações, a Tesla planeja abrir um restaurante temático em Xangai, pra mostrar que está sempre um passo à frente. Então, enquanto o Model S Plaid mantém seu status de um dos carros de produção mais rápidos do mundo, fica claro que a disputa entre elétricos e motores a combustão está longe de acabar.
