Você está andando por aí com o celular no bolso? Isso pode estar afetando sua fertilidade sem você saber

Estudos sugerem que manter o celular no bolso pode prejudicar a fertilidade masculina. Entenda os riscos, o que muda no sêmen e como se proteger.

O uso constante de celulares se tornou parte da rotina de quase todo mundo. A maioria dos homens, por exemplo, costuma carregar o celular no bolso da frente da calça. Apesar de parecer um hábito inofensivo, esse costume tem levantado questionamentos entre médicos e cientistas. Isso porque, segundo estudos, essa prática pode interferir na saúde reprodutiva masculina.

Ao longo das últimas décadas, enquanto os celulares se tornaram indispensáveis, a quantidade de espermatozoides nos homens teve uma redução expressiva. Embora ainda não exista um consenso científico definitivo, diversas pesquisas indicam que essa coincidência pode não ser apenas estatística.

Manter o celular no bolso, especialmente perto da região genital, pode aquecer os testículos e reduzir a qualidade do sêmen. Ainda que os efeitos variem entre indivíduos, a exposição constante às ondas eletromagnéticas gera preocupação entre especialistas. O risco maior parece estar no uso prolongado e na proximidade do aparelho com o corpo.

Diante disso, é importante repensar certos hábitos. Mesmo sem certeza absoluta dos efeitos, já existem orientações práticas para diminuir possíveis danos à fertilidade. A seguir, veja o que dizem os estudos, quais comportamentos merecem atenção e como se prevenir.

Guardar o celular no bolso pode interferir na sua saúde reprodutiva. (Foto: Jeane de Oliveira / www.noticiadamanha.com.br).

O que a ciência diz sobre o celular no bolso?

Pesquisas apontam que o calor emitido pelo celular e suas ondas eletromagnéticas podem influenciar a produção de espermatozoides. Embora os estudos apresentem resultados variados, vários indicam que a proximidade do aparelho com a região genital pode diminuir a contagem e a motilidade dos espermatozoides.

Além disso, um fator agravante é o tempo de exposição. Homens que passam muitas horas com o celular no bolso da frente parecem estar mais vulneráveis aos efeitos negativos. Mesmo quando não está em uso, o aparelho continua emitindo sinais, o que mantém o risco ativo.

Alguns especialistas ainda alertam para a possível alteração hormonal causada por esse hábito. Embora ainda não haja provas conclusivas, os indícios são suficientes para justificar cautela. Evitar o contato direto e prolongado já é uma forma simples de precaução.

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Devo me preocupar com a fertilidade por usar o celular no bolso?

A preocupação existe, principalmente para homens que estão tentando ter filhos. O uso diário do celular perto da região reprodutiva pode, com o tempo, interferir na qualidade do sêmen. Por isso, muitos médicos recomendam mudanças de hábito simples, mas eficazes.

Além disso, o risco pode aumentar quando outros fatores estão presentes. Excesso de calor, roupas apertadas, sedentarismo e má alimentação também afetam a fertilidade. Juntos, esses elementos podem gerar um efeito acumulativo.

Portanto, se você deseja preservar sua saúde reprodutiva, adotar cuidados preventivos vale a pena. Mesmo que o celular seja indispensável, existem formas seguras de usá-lo sem expor seu corpo a riscos desnecessários.

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Como reduzir os riscos sem parar de usar o celular?

Celular no bolso afeta a fertilidade? Veja o que dizem os estudos. (Foto: Jeane de Oliveira / www.noticiadamanha.com.br).

Ninguém precisa deixar de usar o celular, mas mudar alguns hábitos pode ajudar. Por exemplo, opte por guardar o aparelho na mochila ou em uma pochete. Evitar o contato direto com o corpo, especialmente na região da cintura, reduz a exposição ao calor e às ondas.

Além disso, quando estiver em casa, mantenha o celular longe da cama e dos bolsos. Use o modo avião sempre que possível, principalmente se o celular estiver guardado no corpo por longos períodos.

Outra dica importante é não carregar o celular no bolso enquanto ele carrega. Durante esse momento, o aquecimento do aparelho se intensifica, aumentando ainda mais os riscos. Pequenas mudanças no uso diário fazem grande diferença a longo prazo.

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