A hipertensão é uma das maiores doenças entre os brasileiros e ter uma dieta equilibrada pode diminuir os riscos de piorar ao longo do tempo.
A hipertensão, conhecida popularmente como pressão alta, representa uma condição crônica em que os níveis da pressão arterial se mantêm elevados de forma contínua. Essa alteração, muitas vezes silenciosa, pode desencadear uma série de complicações graves se não for controlada adequadamente.
Entre os principais riscos associados à hipertensão estão o aumento da probabilidade de doenças cardiovasculares, como infarto e acidente vascular cerebral, além de complicações renais e danos em órgãos como os olhos e o cérebro.
Mesmo sem causar sintomas evidentes em suas fases iniciais, a hipertensão compromete gradualmente a saúde vascular, sendo uma das principais causas de morte precoce no mundo. Por isso, a prevenção, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado são indispensáveis para garantir qualidade de vida.

Neste artigo, você confere:
Quais os sintomas da hipertensão?
A hipertensão pode permanecer assintomática por longos períodos, o que dificulta sua detecção precoce e aumenta os riscos de agravamento sem intervenção médica. No entanto, quando os sintomas aparecem, costumam incluir:
- Dores de cabeça persistentes;
- Tontura;
- Visão embaçada;
- Dores no peito;
- Sangramento nasal frequente.
Esses sinais indicam que a pressão arterial está fora do controle e podem anteceder complicações mais graves, como infartos e derrames. Em alguns casos, a pessoa só descobre a hipertensão após um evento cardiovascular significativo, o que reforça a importância do monitoramento regular.
A identificação precoce da pressão alta ocorre, muitas vezes, durante exames de rotina ou em consultas médicas por outras causas. Isso porque, em muitos indivíduos, a hipertensão se manifesta de forma silenciosa, sem qualquer alerta imediato do organismo.
Ainda assim, o cansaço constante e a sensação de pressão na cabeça são indícios que não devem ser ignorados, especialmente em pessoas com histórico familiar da doença. Assim, manter uma vigilância contínua é essencial, principalmente a partir dos 40 anos ou em populações com fatores de risco.
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Quais exames ajudam na identificação?
O principal método para detectar a hipertensão é a aferição da pressão arterial com esfigmomanômetro, aparelho que mede a força com que o sangue circula nas artérias. Medições repetidas em dias diferentes, especialmente em repouso e sem interferência de fatores externos, são necessárias.
A pressão considerada normal gira em torno de 12 por 8, e valores iguais ou superiores a 14 por 9 já indicam estado de alerta e necessidade de investigação médica. Além da medição da pressão, outros exames complementares são fundamentais para avaliar o impacto da hipertensão no organismo.
O eletrocardiograma, por exemplo, identifica alterações no ritmo cardíaco provocadas pela pressão elevada, enquanto o exame de urina e o teste de creatinina ajudam a verificar possíveis danos renais. Já os exames de sangue, como o perfil lipídico e a glicemia, avaliam fatores frequentes.
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Mudar a dieta é fundamental
A alimentação desempenha papel central no controle e na prevenção da hipertensão. Com o avanço dos estudos, especialistas destacam que não basta apenas reduzir o consumo de sal: é igualmente essencial aumentar a ingestão de alimentos ricos em potássio.
Esse mineral contribui para a eliminação do excesso de sódio pelos rins, relaxa os vasos sanguíneos e reduz a pressão arterial. Um recente estudo com modelos matemáticos comprovou que a proporção entre sódio e potássio na dieta é mais relevante para a saúde cardiovascular do que o consumo isolado.
As dietas modernas, carregadas de sódio por conta do alto consumo de alimentos ultraprocessados, contrastam com os hábitos de populações menos industrializadas, onde a hipertensão é significativamente menos comum.
Refeições equilibradas, com alimentos naturais e pouco industrializados, promovem uma melhor regulação dos níveis de pressão arterial e ajudam na prevenção de doenças crônicas. Essa mudança alimentar simples, mas eficaz, deve ser incentivada por profissionais de saúde.
Alimentos que podem ajudar com a hipertensão
- Banana: Rica em potássio, essa fruta auxilia diretamente na regulação da pressão arterial, além de ser uma opção prática e acessível.
- Batata-doce: Além do potássio, oferece fibras e antioxidantes que ajudam na saúde cardiovascular e no controle da glicemia.
- Brócolis: Vegetal com grande concentração de potássio, cálcio e magnésio, nutrientes essenciais para a saúde do coração.
- Damasco: Seco ou in natura, esse fruto fornece uma boa dose de potássio, além de conter fibras importantes para o sistema digestivo.
- Feijão: Fonte de potássio e outros minerais, o feijão contribui para a redução da pressão, especialmente quando preparado sem excesso de sal.
- Abacate: Oferece gorduras saudáveis e potássio em grande quantidade, sendo um aliado importante para o equilíbrio da pressão arterial.
- Melão: Outra fruta rica em água e potássio, ideal para manter a hidratação e ajudar no controle da pressão.
Com pequenas mudanças na dieta, como a inclusão regular desses alimentos, é possível melhorar significativamente o controle da hipertensão. A adoção de hábitos saudáveis, combinada com o acompanhamento médico e a prática de atividades físicas, forma um conjunto perfeito no combate.
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