Com a tecnologia cada vez mais avançada e a chegada da Inteligência Artificial, algumas profissões estão correndo sério risco de deixarem de existir.
A inteligência artificial tem provocado transformações profundas em praticamente todos os setores da economia. Com o avanço de algoritmos cada vez mais sofisticados, capazes de aprender padrões, executar tarefas com precisão e tomar decisões rápidas, as profissões deixarão de existir.
Assim como ocorreu em revoluções industriais anteriores, a automação tende a substituir funções repetitivas, mecânicas e com pouca exigência de julgamento humano. Em contrapartida, isso pode abrir espaço para novas oportunidades em outras áreas.
Esse movimento já impacta atividades tradicionais e, segundo diversos estudos internacionais, deve se intensificar nos próximos anos. Portanto, compreender quais profissões correm risco e quais se destacam como indispensáveis é essencial para antecipar tendências e planejar o futuro profissional.

Neste artigo, você confere:
Estas profissões vão desaparecer por causa da IA
Com a expansão da inteligência artificial e da automação, algumas profissões que antes eram amplamente requisitadas têm perdido espaço. A tendência é que funções baseadas em tarefas rotineiras e facilmente digitalizáveis sejam gradualmente eliminadas do mercado. Confira.
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Digitador e operador de entrada de dados
Esses profissionais executam tarefas focadas na inserção de informações em sistemas, normalmente de forma repetitiva e padronizada. Como essas atividades não exigem raciocínio complexo ou interpretação subjetiva, programas de IA já realizam esse tipo de trabalho com grande eficiência.
Atualmente, sistemas automatizados captam e organizam dados de forma integrada, o que elimina a necessidade de digitação manual em grande parte dos setores administrativos. Em muitos escritórios, essas funções já estão sendo absorvidas por softwares que integram bancos de dados, etc.
Caixa de supermercado e bilheteiros
A automatização do comércio e do setor de entretenimento também acelera o desaparecimento de cargos como o de caixa e bilheteiro. Supermercados têm adotado caixas de autoatendimento, e cinemas já oferecem plataformas online para compra e emissão de ingressos.
Além disso, soluções de pagamento por aproximação, reconhecimento facial e aplicativos móveis tornam essas funções cada vez mais obsoletas. A tendência é que o atendimento humano permaneça apenas em casos específicos, voltados a suporte técnico ou inclusão digital, mas não mais como atividade central.
Atendente de telemarketing
Essa profissão já sofre impacto direto da IA por meio dos atendentes virtuais e chatbots, que simulam conversas humanas para resolver dúvidas, registrar solicitações ou executar serviços. As empresas optam por soluções automatizadas porque essas ferramentas reduzem custos e aumentam o atendimento.
Embora ainda haja demanda por atendentes humanos em casos mais complexos, a maior parte das interações básicas já é gerida por sistemas com respostas padronizadas. Isso coloca o cargo de atendente de telemarketing entre os mais ameaçados no curto prazo.
Operador de máquina de impressão
Com a digitalização de documentos e a popularização de ambientes corporativos sem papel, a demanda por operadores de impressoras industriais vem caindo drasticamente. A tendência é que os poucos processos que ainda exigem impressão sejam cada vez mais automatizados, especialmente em gráficas.
Softwares de controle já permitem o gerenciamento remoto das impressoras, dispensando operadores específicos. Ao mesmo tempo, a preocupação ambiental e a adoção de soluções digitais para leitura e compartilhamento de arquivos diminuem ainda mais a necessidade de impressão em larga escala.
Assistentes administrativos
Embora essa função englobe uma gama maior de atividades, a parte mais operacional do trabalho administrativo tende a ser absorvida por sistemas integrados de gestão. Ferramentas como ERP, inteligência de processos e assistentes virtuais corporativos assumem o controle de de tudo.
A função de assistente administrativo, por depender de rotinas repetitivas e previsíveis, figura entre as mais vulneráveis à substituição por tecnologia, especialmente em empresas que adotam a transformação digital em seus processos internos.
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Qual a previsão para que essas profissões desapareçam?
Estudos conduzidos por organizações como o Fórum Econômico Mundial e o Fundo Monetário Internacional apontam que a substituição de profissões pela inteligência artificial deve ganhar força entre 2025 e 2030, um período bem curto, que já está ocorrendo.
Segundo essas projeções, cerca de 40% das funções hoje existentes no Brasil podem sofrer alterações significativas ou desaparecer completamente, principalmente aquelas que não exigem habilidades cognitivas avançadas. No ritmo atual, muitas dessas ocupações citadas já estão em fase de transição.
Ainda assim, a velocidade dessa substituição varia de acordo com o setor, o país e o grau de digitalização das empresas. Nos setores que investem fortemente em tecnologia, como bancos, comércio eletrônico e telecomunicações, as mudanças são mais rápidas.
Já em pequenas empresas ou regiões com baixa infraestrutura tecnológica, o processo pode levar mais tempo. Entretanto, a tendência é irreversível: a IA continuará ocupando espaços onde sua eficiência for comprovada, principalmente em funções operacionais e de baixo custo.
Por isso, profissionais dessas áreas devem considerar o redirecionamento de carreira, buscando capacitação em habilidades que valorizem o pensamento crítico, a criatividade e a inteligência emocional. A boa notícia é que, embora algumas profissões desapareçam, outras surgem nesse novo cenário.
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