O Ozempic, desde que surgiu, foi procurado por milhares de pessoas que buscam o emagrecimento. Agora, ele pode ser substituído por uma nova pílula.
O Ozempic é um medicamento amplamente utilizado no tratamento da obesidade e diabetes tipo 2. Ele atua por meio da substância semaglutida, que simula a ação de hormônios naturais para reduzir o apetite, melhorar o controle glicêmico e auxiliar na perda de peso.
Inicialmente disponível em forma de injeção, a sua eficácia gerou grande interesse e, agora, a farmacêutica Eli Lilly desenvolveu uma versão em pílula para substituir as tradicionais canetas injetáveis, que geralmente deveriam ser aplicadas na barriga.
Com uma nova forma de ingerir o medicamento emagrecedor, as buscas pela novidade devem aumentar ainda mais, como se já não tivessem crescido exponencialmente com a chegada de medicamentos aplicáveis como o próprio Ozempic.

Neste artigo, você confere:
Nova pílula pode substituir o Ozempic?
A chegada da pílula de Ozempic surge como uma alternativa importante para o tratamento da obesidade e do diabetes tipo 2. Enquanto o medicamento original é administrado por injeção, a versão em pílula promete uma maneira mais prática de consumir o fármaco.
A Eli Lilly desenvolveu essa versão para oferecer a mesma eficácia das canetas, mas sem a necessidade de aplicação diária. Segundo estudos, as doses mais altas de 36 mg levaram a uma redução de até 8% da gordura corporal em mais de 550 pacientes.
Além disso, a pílula mantém o mecanismo de ação do Ozempic, que reduz o apetite e auxilia no controle glicêmico. Isso acontece graças à ação de uma molécula desenvolvida para mimetizar o efeito dos hormônios que sinalizam ao cérebro a sensação de saciedade.
O avanço de um tratamento oral, além de prático, representa uma inovação no mercado farmacêutico. A maioria dos medicamentos da classe dos GLP-1 ainda depende de injeções, e essa mudança para a pílula pode marcar uma nova fase no tratamento da obesidade e do diabetes tipo 2.
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Como a nova pílula funciona?
O funcionamento da pílula de Ozempic é baseado em uma substância chamada orforgliprona, que tem a capacidade de imitar a ação dos hormônios GLP-1. Essa substância comunica ao cérebro que o estômago está cheio, o que resulta na diminuição do apetite e na melhoria do controle glicêmico.
A principal inovação da pílula está na sua composição: ela utiliza uma molécula menor que a de um peptídeo, o que permite que o remédio seja eficaz mesmo sendo ingerido e passando pelo processo digestivo.
Esse avanço foi possível devido à parceria entre a Eli Lilly e a Chugai Pharmaceutical Co., que licenciou a tecnologia para a farmacêutica americana. A molécula desenvolvida para a pílula se encaixa na proteína do GLP-1, fazendo-a funcionar de forma similar ao peptídeo original encontrado nas injeções.
A grande vantagem disso é que o processo digestivo não interfere na eficácia do medicamento, permitindo que ele seja eficaz a qualquer hora do dia e com ou sem alimentos, algo inovador em comparação com outras opções orais do mercado.
Com isso, a pílula de Ozempic não só oferece a mesma ação das injeções, mas também se adapta melhor às necessidades dos pacientes que buscam uma alternativa prática e conveniente para o tratamento da obesidade e diabetes tipo 2, sem comprometer a eficiência do fármaco.
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Quais seriam as contraindicações?
Embora a pílula de Ozempic tenha mostrado grande potencial, como qualquer medicamento, ela pode ter efeitos colaterais. Entre os mais comuns estão náuseas, indigestão e diarreia, efeitos semelhantes aos observados nas versões injetáveis.
Esses sintomas não são inesperados, pois eles já haviam sido relatados por pacientes que usaram as canetas de Ozempic. No entanto, é importante que os especialistas continuem a realizar testes e monitoramentos para avaliar a segurança do medicamento de forma mais aprofundada.
Além disso, a eficácia da pílula dependerá de fatores individuais, como a alimentação e a adesão ao tratamento. Alguns pacientes podem não responder da mesma maneira ao fármaco, o que reforça a importância do acompanhamento médico.
Como qualquer medicamento, ele pode ter contraindicações específicas, principalmente em pessoas com condições de saúde pré-existentes. Por isso, é essencial que os pacientes consultem um médico antes de iniciar o tratamento.
Portanto, enquanto a pílula de Ozempic oferece uma alternativa inovadora e prática, a análise dos efeitos colaterais e as possíveis interações com outros medicamentos ainda precisam ser mais bem compreendidas pelos especialistas.
Quando a “pílula Ozempic” chega ao mercado?
A expectativa é que a pílula de Ozempic chegue ao mercado até 2026, após a realização dos estudos finais e a aprovação da FDA, órgão regulatório dos Estados Unidos. No momento, a farmacêutica Eli Lilly já está conduzindo os testes clínicos necessários para garantir a segurança e a eficácia do medicamento.
Caso seja aprovada, a versão oral representará uma opção revolucionária para quem busca o tratamento da obesidade e do diabetes tipo 2 de forma mais conveniente. O lançamento dessa pílula pode mudar o cenário dos tratamentos farmacológicos, oferecendo uma alternativa eficaz e menos invasiva.
Com a promessa de resultados semelhantes aos das injeções, ela deve atender uma demanda crescente por tratamentos mais práticos, que não dependam de injeções diárias. Se o processo de aprovação seguir conforme o esperado, a pílula de Ozempic se tornará uma grande aliada no tratamento dessas condições.
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