Remédio muito usado por brasileiros recebe ALERTA VERMELHO da Anvisa ‘CUIDADO’; confira

Recentemente, circulou nas redes sociais um vídeo utilizando indevidamente a imagem do renomado médico Dráuzio Varella para promover uma pomada à base de ozônio, alegadamente eficaz contra hemorroidas.

A campanha, marcada por informações falsas, foi prontamente desmentida tanto pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) quanto pelo próprio Dr. Varella.

Remédio muito usado por brasileiros recebe ALERTA VERMELHO da Anvisa ‘CUIDADO’; confira | Imagem via Divulgação

Informações falsas em circulação

O vídeo promocional em questão editou de forma fraudulenta a imagem e voz do Dr. Varella, sugerindo que ele recomendava o uso do produto que, segundo alegações não fundamentadas, poderia evitar cirurgias em 95% dos casos devido às “propriedades regenerativas do ozônio”. No entanto, este conteúdo é completamente falso.

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Posicionamento da anvisa

A Anvisa esclareceu que os produtos com o nome “Aliviozon” que estão regulamentados pela agência são classificados como cosméticos e, como tal, não possuem qualquer propriedade terapêutica reconhecida, conforme declarado ao jornal O Globo:

  • Regulação de Produtos: Somente produtos categorizados como medicamentos têm permissão para fazer alegações de propriedades terapêuticas.
  • Produtos Cosméticos: Os itens em questão são regulamentados apenas por meio de notificação, não por registro, o que implica em restrições significativas quanto às alegações que podem fazer.

A agência reforçou que a categoria de regulamentação desses produtos não permite alegações sobre tratamento ou recuperação de saúde, desautorizando qualquer promoção que indique tais capacidades.

Resposta de dráuzio varella

Dráuzio Varella, afetado diretamente pela falsa propaganda, expressou sua frustração e preocupação com o crescente uso de sua imagem em campanhas enganosas:

  • Ações Legais: Varella já incluiu esse caso em uma denúncia formal no Ministério Público e em um processo contra a Meta (empresa proprietária do Facebook e Instagram), responsabilizando-os pela disseminação de fake news.
  • Preocupações: O médico destacou que tais práticas representam um crime contra a saúde pública, pois promovem produtos ineficazes ou potencialmente perigosos sob o manto de falsa autoridade científica.

Dráuzio também mencionou que é frequente o uso indevido de sua imagem em vídeos que circulam nas redes sociais, muitos dos quais promovem tratamentos sem eficácia comprovada para diversas condições de saúde.

Ação das plataformas de mídia social

Apesar de suas repetidas tentativas de contato com a Meta sobre esses vídeos falsos, Dráuzio relatou uma falta de ação efetiva por parte da empresa para mitigar ou eliminar o conteúdo enganoso. A Meta, por outro lado, afirmou estar aprimorando suas tecnologias para combater atividades suspeitas e exploratórias.

Orientações ao público

  • Denúncias: É incentivado que os usuários das plataformas denunciem qualquer conteúdo que viole os Padrões da Comunidade ou as Diretrizes de Publicidade, ajudando a combater a propagação de informações falsas.
  • Ceticismo Necessário: O público deve manter um olhar crítico e investigativo sobre as alegações de tratamentos milagrosos ou curas promovidas online, especialmente aquelas que utilizam indevidamente a imagem de profissionais respeitados.

O caso destaca a importância de vigilância tanto por parte das autoridades reguladoras como do público geral para combater a disseminação de tratamentos não comprovados e potencialmente perigosos vendidos através de campanhas de marketing enganosas. A saúde pública depende da integridade e veracidade das informações que circulam, especialmente em plataformas de ampla visibilidade e uso.

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