
Algumas doenças são tão antigas que as pessoas acreditam que já foram erradicadas. Infelizmente, nem sempre isso é verdade!
Ao longo da história, diversas doenças causaram medo e devastação, deixando marcas profundas na sociedade e na medicina. Epidemias antigas, muitas vezes sem tratamento eficaz, provocaram mortes em massa e transformaram a forma como as pessoas viviam, trabalhavam e se relacionavam.
Algumas dessas doenças ainda existem, mesmo que em menor escala, e continuam exigindo atenção médica e prevenção rigorosa. O estudo dessas enfermidades permite compreender como a ciência evoluiu e como hábitos de higiene, vacinação e políticas de saúde pública reduziram as infecções.
Além disso, observar o surgimento e a recorrência de certas doenças alerta para riscos futuros e destaca a importância da vigilância epidemiológica. Conhecer essas condições ajuda a prevenir surtos e a proteger a população.
Neste artigo, você confere:
8 doenças antigas que parecem extintas, mas ainda existem
Embora muitas enfermidades antigas tenham sido controladas ou erradicadas parcialmente, algumas ainda circulam silenciosamente, exigindo cuidado constante. Conhecer essas doenças ajuda a compreender sua história, os impactos sociais que provocaram e os métodos de prevenção.
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Varíola
A varíola foi uma das doenças mais temidas da humanidade, com surtos frequentes até o século XX. Causada pelo vírus Variola, provocava febre alta, erupções cutâneas e elevada mortalidade. Até então, foi oficialmente erradicada em 1980 graças à vacinação em massa.
Contudo, amostras do vírus ainda existem em laboratórios controlados. O conhecimento sobre a varíola orienta campanhas de imunização e protocolos de biossegurança, prevenindo qualquer risco de reemergência acidental ou intencional.
Peste bubônica
A peste bubônica causou milhões de mortes durante a Idade Média, sendo conhecida como a peste negra. Transmitida por pulgas de roedores infectados, gerava inchaços dolorosos nos gânglios e sintomas graves de febre e fraqueza.
Atualmente, casos isolados ainda ocorrem em áreas rurais da África, Ásia e América, mas o tratamento com antibióticos reduz significativamente a mortalidade. A vigilância constante e o controle de roedores permanecem essenciais para impedir surtos.
Hanseníase
A hanseníase, também chamada de lepra, afeta a pele e os nervos periféricos, podendo causar deformidades e incapacidades. Presente há milhares de anos, ainda ocorre em países tropicais, incluindo o Brasil.
A doença se espalha por contato prolongado com pessoas infectadas, mas o tratamento com múltiplos antibióticos impede complicações e interrompe a transmissão. Educação e diagnóstico precoce são cruciais para reduzir o estigma associado à condição.
Tétano
O tétano é causado pela bactéria Clostridium tetani, que entra no corpo por ferimentos contaminados e se espalha rapidamente. Essa doença produz espasmos musculares severos e pode levar à morte sem tratamento adequado.
Embora raros, casos ainda ocorrem em regiões com baixa cobertura vacinal. A imunização contínua mantém a população protegida, e a atenção a ferimentos profundos ajuda a prevenir infecções. Se sofrer com algum, vá ao médico e tome a vacina.
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Difteria
A difteria provoca inflamação da garganta e das vias respiratórias, podendo levar à obstrução e falência cardíaca. Historicamente, causou surtos graves entre crianças, especialmente antes da vacinação, que foi uma salvadora de vidas.
Atualmente, a imunização rotineira mantém a doença controlada, mas surtos isolados ainda surgem em locais com baixa cobertura vacinal. Monitoramento epidemiológico garante respostas rápidas a qualquer caso emergente.
Coqueluche
A coqueluche é uma infecção respiratória causada pela bactéria Bordetella pertussis, que provoca tosse intensa e prolongada. No passado, causava alta mortalidade infantil, mas a vacinação reduziu significativamente os casos.
Ainda assim, surtos periódicos ocorrem em crianças não vacinadas, reforçando a importância de manter a imunização completa e o acompanhamento pediátrico regular. Há pouco tempo, aliás, houve um surto em alguns estados, como São Paulo.
Varicela
A varicela, conhecida como catapora, causava epidemias frequentes, principalmente entre crianças. Causada pelo vírus Varicella-zoster, provoca erupções cutâneas, coceira e febre. A vacinação reduziu drasticamente a incidência, mas casos ainda aparecem em populações não imunizadas.
Poliomielite
A poliomielite atinge o sistema nervoso e pode provocar paralisia permanente. Causou epidemias devastadoras até a segunda metade do século XX. A vacinação global reduziu a incidência a níveis quase inexistentes, mas surtos esporádicos ainda surgem em regiões com cobertura vacinal incompleta.
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