Antes de comprar carro usado, é preciso ficar atento a riscos escondidos. Veja o que evitar para não perder dinheiro.
Para muitas pessoas, adquirir um veículo próprio ainda é um dos maiores sonhos. No entanto, com o preço dos carros novos cada vez mais alto, comprar carro usado se tornou uma escolha comum para quem deseja economizar. Essa alternativa, apesar de parecer vantajosa, exige atenção para que o barato não saia caro depois.
Quem opta por um carro seminovo geralmente pensa na economia imediata. O valor de compra costuma ser mais acessível, e a oferta no mercado é variada. Mesmo assim, é preciso avaliar o veículo com cuidado e verificar se ele está em boas condições mecânicas, documentais e estruturais. Ignorar detalhes importantes pode gerar grandes problemas mais à frente.
Além disso, muitos vendedores destacam apenas os pontos positivos do carro. Em alguns casos, omitem informações que poderiam mudar a decisão do comprador. Para evitar esse tipo de surpresa, é essencial conhecer os principais riscos e fazer uma avaliação completa antes de fechar o negócio.
Saber identificar as armadilhas mais comuns ao comprar carro usado garante mais segurança na negociação. Por isso, antes de investir seu dinheiro em um veículo, entenda o que deve ser verificado e quais são os sinais de alerta que não podem passar despercebidos.

Vai comprar carro usado? 5 armadilhas para ficar de olho
Desvalorização rápida
A desvalorização de um carro usado é inevitável, mas pode ser mais intensa do que se imagina. Mesmo que o valor de compra seja menor em comparação a um modelo novo, é comum que o veículo continue perdendo preço com o passar do tempo. Essa queda varia conforme o modelo, o ano e o estado de conservação.
Modelos populares tendem a desvalorizar menos, porém ainda assim perdem até 20% do valor em um único ano. Já carros de luxo podem ter uma queda ainda maior, o que pode dificultar uma futura revenda. Por isso, é importante pensar não só na compra, mas também no quanto o carro ainda valerá no futuro.
Além disso, o histórico de uso também influencia no preço de mercado. Carros que já passaram por batidas ou que não têm boa reputação entre os consumidores costumam ser vendidos com preços abaixo da média. Esses fatores devem ser considerados para evitar prejuízos.
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Histórico de manutenção duvidoso
Outro ponto crítico ao comprar carro usado é a falta de um histórico completo de manutenção. Muitos veículos não possuem registros detalhados das revisões e consertos feitos ao longo dos anos. Isso dificulta a identificação de problemas mecânicos que podem surgir logo após a compra.
Antes de fechar o negócio, o ideal é pedir notas fiscais e relatórios de revisões anteriores. Caso o vendedor não forneça essas informações, é sinal de alerta. Mesmo que o carro pareça estar em boas condições, somente uma avaliação de um mecânico de confiança poderá confirmar isso.
A ausência de manutenção adequada ao longo do tempo pode causar falhas sérias. Sistemas como freios, suspensão, motor e parte elétrica devem funcionar corretamente. Quando esses componentes não recebem os cuidados certos, os custos com reparos futuros tendem a ser altos.
Impostos e taxas acima do esperado

Muitas pessoas se surpreendem com os custos que vêm depois da compra. Além do valor do veículo, é preciso considerar o IPVA, o licenciamento anual, o seguro e outras taxas. Em alguns casos, essas despesas acabam sendo mais elevadas do que em um carro novo.
O valor do IPVA depende do preço de mercado do veículo e varia de estado para estado. No caso dos carros usados, se o modelo ainda for valorizado, o imposto pode pesar no orçamento. Além disso, o seguro costuma ser mais caro para veículos que já possuem histórico de sinistros ou que estão em regiões de alto risco.
Para evitar surpresas, o ideal é fazer uma simulação de todos os custos antes de finalizar a compra. Considerar essas despesas no planejamento ajuda a manter as finanças em dia e evita que o carro vire um peso no orçamento mensal.
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Garantia limitada e riscos para o comprador
A maioria dos carros usados vendidos em lojas ou concessionárias conta com uma garantia muito curta. Na maioria das vezes, essa proteção cobre apenas três meses, e somente problemas específicos. Depois desse período, qualquer falha ou defeito se torna responsabilidade do novo proprietário.
Diferente de um carro zero quilômetro, que vem com garantia de fábrica de até cinco anos, o veículo usado depende quase exclusivamente da confiança entre comprador e vendedor. Por isso, é fundamental fazer a vistoria completa antes da compra e não confiar apenas na aparência externa.
Mesmo com garantia, nem todos os problemas são cobertos. Itens de desgaste natural, como freios e pneus, ficam de fora. Avaliar esses componentes com antecedência evita que você precise investir dinheiro logo após a compra.
Falta de tecnologia e segurança
Outro ponto que deve ser levado em conta ao comprar carro usado é a ausência de tecnologias mais recentes. Muitos modelos antigos não oferecem recursos como câmera de ré, sensores de estacionamento, controle de estabilidade ou sistemas multimídia. Esses itens, embora não sejam obrigatórios, tornam a condução mais confortável e segura.
A falta de recursos modernos pode impactar na experiência de uso, especialmente para quem já está acostumado com veículos mais completos. Além disso, essa ausência pode dificultar a revenda no futuro, já que muitos compradores priorizam carros com boa conectividade e itens de assistência.
Verificar a lista de equipamentos do carro é tão importante quanto conferir seu estado mecânico. Dependendo do modelo, o valor pode parecer atraente, mas não oferecer o que você realmente precisa no dia a dia.
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