Se você tem 4 destes 6 sintomas, é bom se preocupar: pode ser depressão

A depressão é uma doença silenciosa que afeta 5.8% da população brasileira. Alguns sinais são importantes serem observados.

A depressão é um transtorno mental sério que atinge milhões de pessoas no mundo inteiro, interferindo diretamente na forma como elas pensam, sentem e enfrentam o dia a dia. Embora muitos ainda confundam essa condição com tristeza ou desânimo momentâneo, a depressão vai muito além.

Isso porque afeta o corpo e a mente de maneira profunda e duradoura. Quem sofre desse problema pode ter dificuldades para realizar tarefas básicas, manter relações sociais ou até encontrar sentido nas atividades que antes geravam prazer.

Essa condição pode surgir por diversos fatores, como predisposição genética, desequilíbrios químicos no cérebro, eventos traumáticos ou pressões constantes. Por isso, reconhecer os sinais da depressão e saber quando buscar ajuda é fundamental para garantir uma vida com mais qualidade.

6 sintomas que podem indicar depressão

Identificar os sinais da depressão nem sempre é fácil, pois muitos deles se confundem com situações do cotidiano ou alterações de humor comuns. No entanto, a persistência desses sintomas por semanas, somada à dificuldade de retomar a rotina normal, pode indicar algo errado.

Saiba mais: Toyota SW4 tem aumento de 11% nas vendas em julho

Alterações no sono

Pessoas com depressão frequentemente enfrentam dificuldades para dormir ou, ao contrário, dormem em excesso como uma forma de fuga emocional. A insônia pode surgir acompanhada de pensamentos recorrentes, ansiedade e dificuldade de relaxar à noite.

Já o excesso de sono não promove descanso real e contribui para uma sensação contínua de exaustão, funcionando como um efeito rebote. Em ambos os casos, a qualidade de vida diminui, e o rendimento nas tarefas diárias é afetado.

Falta de energia e cansaço constante

O cansaço extremo, mesmo após horas de sono, é um sintoma comum em quadros depressivos. A pessoa pode sentir o corpo pesado, lento e sem disposição para enfrentar tarefas simples. Essa exaustão física se soma à falta de motivação, formando um ciclo difícil de quebrar.

Perda de interesse pelas atividades

Outro sintoma bastante característico da depressão é o desinteresse por atividades que antes traziam prazer, como hobbies, lazer ou convivência com amigos. A sensação de indiferença toma conta, e até ações rotineiras, como tomar banho ou preparar uma refeição, podem parecer tarefas insuportáveis.

Alterações no apetite

A depressão também costuma provocar mudanças bruscas nos hábitos alimentares, que variam entre o excesso de comida como compensação emocional ou a perda total de apetite. Em ambos os casos, o corpo sofre com os impactos físicos dessa oscilação.

Com o passar do tempo, isso pode resultar em ganho ou perda de peso consideráveis em um curto período de tempo. Essas alterações exigem atenção porque, muitas vezes, passam despercebidas como sinais de alerta psicológico.

Sentimentos de culpa e inutilidade

Pensamentos negativos persistentes, como culpa excessiva, autodepreciação ou a sensação de não ser bom o bastante, são marcas profundas da depressão. O indivíduo tende a se culpar por tudo que dá errado, inclusive por situações fora do seu controle.

Pensamentos suicidas

Nos casos mais graves, a depressão pode levar à presença de pensamentos suicidas ou à ideia de que a morte seria um alívio para o sofrimento. Esses pensamentos costumam surgir após longos períodos sem melhora e com a sensação de impotência diante da dor.

Veja mais: Quer manter os gatos longe? Estas 6 plantas podem ajudar a espantá-los

Como tratar a depressão corretamente?

Lidar com a depressão exige um conjunto de ações integradas que envolvem autocuidado, apoio profissional e um ambiente acolhedor. Abaixo, destacamos as medidas mais eficazes para iniciar e manter o tratamento de forma adequada.

  • Buscar ajuda profissional o quanto antes: Psicólogos e psiquiatras desempenham papéis essenciais no diagnóstico e tratamento da depressão, por isso é fundamental procurar atendimento assim que os sintomas forem percebidos.
  • Iniciar psicoterapia regularmente: A terapia oferece espaço para entender as causas da dor emocional, reorganizar pensamentos negativos e desenvolver estratégias para enfrentar os desafios diários.
  • Seguir corretamente a prescrição médica: Em muitos casos, o psiquiatra pode indicar medicamentos antidepressivos, que ajudam a regular os neurotransmissores do cérebro. É importante não interromper o uso sem orientação profissional.
  • Adotar uma rotina mais equilibrada: A organização do cotidiano, com horários definidos para sono, alimentação e atividades físicas, contribui para estabilizar o humor e fortalecer a mente.
  • Manter o contato social ativo: Mesmo que pareça difícil, o convívio com pessoas queridas, amigos e familiares ajuda a reduzir o isolamento e proporciona suporte emocional nos momentos de maior fragilidade.

Saiba mais: Rodrigo Faro pode entrar para elenco de novela de Walcyr Carrasco