VW Amarok 2027 deve adotar estratégia semelhante à da Fiat Titano

Volkswagen Argentina está a mil por hora, anunciando que em 2027 começará a fabricar uma nova versão da picape Amarok em sua unidade de Pacheco. O modelo, chamado de “Amarok South America”, é uma parceria com a montadora chinesa SAIC e terá como base a picape Maxus Interstellar X. Com esses anúncios, os fãs de picapes já devem estar se coçando de ansiedade, não é mesmo?

Nos teasers já divulgados, elaborados pelo chefão do design da VW na América do Sul, José Carlos Pavone, as novidades visuais não parecem tão impactantes em relação ao modelo original. A Amarok 2027 vai manter os faróis, a grade e o para-choque bem similares aos da Maxus. Então, a expectativa é que o novo modelo seja mais uma adaptação do que uma reinvenção total. Para quem conhece bem a estrada, é fácil perceber que a estética de uma picape é quase tão importante quanto suas capacidades.

Os protótipos da nova Amarok já estão circulando pelas ruas da Argentina e do Brasil, mostrando que os testes estão a todo vapor. Essa nova fase ganhou força após um investimento pesadíssimo de US$ 580 milhões, pensando na produção local, que promete dar uma nova cara à picape na América do Sul.

A mudança no faturamento da Volkswagen é clara. Antes, o plano era trazer uma versão adaptada da Amarok global, que dividiria a plataforma com a nova Ford Ranger, mas esse projeto foi para o espaço. Em vez disso, foi lançado um facelift da Amarok atual para segurar a onda até a chegada da nova geração. Quem já enfrentou longas viagens sabe que uma picape confortável faz toda a diferença.

Falando em conforto, essa nova Amarok deve se beneficiar de uma nova plataforma que vai permitir uma variedade de motores. Com opções a gasolina, diesel, híbridos e até elétricos, ela promete agradar desde os mais nas estradas até quem busca economia de combustível para o dia a dia.

O protótipo flagrado em Bariloche dá uma ideia de robustez. Ele parece ser maior e mais largo do que a versão atual, com lanternas em LED que cortam a caçamba. Quem gosta de picape deve estar vendo uma nova oportunidade de arrasar nas aventuras off-road.

O que ficou incerto é até que ponto a Amarok sul-americana vai se diferenciar da Maxus Interstellar X. Se o visual for realmente próximo, a estratégia será parecida com a da Fiat com a Titano. Diferenças de design são sempre bem-vindas, pois dão um toque de exclusividade.

No fim das contas, a união com a SAIC parece ser uma jogada inteligente da VW. Thomas Schäfer, o CEO global, mencionou que muitas tecnologias estão sendo compartilhadas. Isso pode significar que a nova geração da Amarok terá inovações que vão deixar os apaixonados por carro com um sorriso no rosto. O mercado está sempre em evolução, e nós, que amamos dirigir, ficamos de olho nas novidades.