
Cursos 100% online foram proibidos em algumas áreas. Veja o que diz o MEC e descubra se sua graduação pode ser afetada pela nova regra.
Nos últimos dias, o Ministério da Educação anunciou mudanças importantes no ensino superior brasileiro. O governo decidiu que não será mais permitido oferecer cursos 100% online em determinadas áreas. A medida busca garantir mais qualidade na formação de profissionais, especialmente em setores que exigem atividades práticas presenciais.
Segundo informações divulgadas por representantes do MEC, o decreto já está em fase de finalização. A nova regra foi confirmada durante um evento oficial com instituições privadas de ensino. Essa decisão atinge diretamente cursos de saúde, engenharia e licenciaturas.
Entre os cursos afetados, estão enfermagem, fisioterapia, farmácia, nutrição, fonoaudiologia e educação física. Todos eles exigem vivência prática, o que não pode ser replicado com eficiência por meio da educação a distância. Por essa razão, o governo entendeu que seria necessário mudar as regras.
Ainda não há um cronograma oficial com datas definidas para a entrada em vigor. No entanto, a Casa Civil já analisa o texto do decreto, que deve ser publicado nas próximas semanas. Com isso, o MEC pretende reorganizar a oferta de cursos e priorizar a formação completa e presencial dos estudantes.

O que você vai conferir:
Quais cursos 100% online serão proibidos?
A decisão atinge diretamente os cursos ligados às áreas de saúde, engenharia e licenciatura. O MEC considera que essas graduações exigem aulas práticas, estágios supervisionados e presença física constante. Sem esses elementos, a formação profissional fica incompleta.
Na área da saúde, por exemplo, o governo já proibia o curso de medicina na modalidade totalmente remota. Agora, a restrição se estende para outras formações que até então funcionavam 100% a distância. Entre elas, destacam-se fisioterapia, enfermagem, nutrição e farmácia. Essas graduações continuam sendo ofertadas, mas precisarão de formato presencial.
O mesmo vale para cursos de engenharia e licenciaturas. Para esses casos, o governo entende que práticas laboratoriais, estágios em escolas e simulações de campo não podem ser substituídas por videoaulas. A proposta é garantir um nível mínimo de qualidade para quem entra no mercado de trabalho.
A decisão também busca atender à demanda de conselhos profissionais. Muitas entidades vinham questionando a validade de diplomas obtidos exclusivamente online. Com a nova medida, o governo pretende evitar disputas legais e assegurar a confiança da sociedade nos cursos oferecidos.
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Os alunos que já estão matriculados serão prejudicados?
Uma das maiores preocupações levantadas após o anúncio envolve os estudantes que já estão matriculados em cursos 100% online. Muitos deles começaram seus estudos antes da mudança e agora temem que o diploma não seja mais válido. No entanto, o MEC afirma que haverá regras de transição.
Essas regras serão detalhadas no próprio decreto. A expectativa é de que os alunos em andamento possam concluir seus cursos conforme o plano original. Mesmo assim, o governo poderá solicitar que as instituições se adequem gradualmente. Esse processo incluirá a oferta de aulas práticas e momentos presenciais complementares.
Apesar disso, quem ainda não se matriculou precisa prestar atenção. A partir da nova norma, as faculdades não poderão mais abrir turmas 100% remotas para esses cursos. Isso vale tanto para faculdades particulares quanto para instituições públicas.
Portanto, o ideal é que futuros alunos consultem a situação da instituição e confirmem se haverá mudanças no formato da formação. Tomar essa precaução evita surpresas e garante uma escolha mais segura.
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Por que o MEC decidiu mudar as regras agora?

A decisão de proibir os cursos 100% online em determinadas áreas surgiu após um período de avaliação. Durante a pandemia, o ensino a distância ganhou força. Contudo, com o retorno às atividades normais, ficou evidente que algumas graduações não funcionam bem sem aulas práticas.
Além disso, o número de denúncias sobre baixa qualidade em cursos EAD aumentou nos últimos anos. Estudantes relatavam falta de suporte, má estrutura de tutoria e dificuldades em realizar atividades práticas. Diante desse cenário, o MEC decidiu intervir para reorganizar o setor.
Outro motivo é o crescimento descontrolado de matrículas em cursos totalmente remotos. Algumas faculdades passaram a oferecer turmas sem respeitar critérios mínimos de qualidade. Com a nova medida, o governo pretende limitar esse avanço e reforçar o controle sobre as graduações oferecidas.
A mudança também responde a pressões de conselhos regionais e nacionais, que exigem melhores condições de formação. Esses órgãos argumentam que, sem vivência prática, os profissionais não estão preparados para atuar. Com isso, o MEC busca restaurar a credibilidade do ensino superior.
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O que muda para quem pretende iniciar um curso agora?
Para quem ainda não iniciou os estudos, a mudança exige atenção. As faculdades precisarão se adaptar ao novo decreto e reorganizar seus cursos. Portanto, o ideal é buscar informações atualizadas com a instituição desejada antes de efetuar a matrícula. Essa atitude ajuda a evitar prejuízos e frustrações.
Além disso, os estudantes devem estar preparados para a exigência de aulas presenciais. Mesmo que a maior parte do curso seja online, será necessário comparecer fisicamente em determinados momentos. Essa exigência poderá incluir provas, laboratórios e estágios supervisionados.
Por fim, a dica é analisar se a instituição possui estrutura suficiente para oferecer aulas presenciais de qualidade. Caso contrário, o aluno pode enfrentar problemas durante o curso. Escolher bem a faculdade faz toda a diferença para o futuro profissional.
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