Celular dobrável chama atenção, mas nem sempre é o melhor negócio. Uma pergunta simples pode te fazer pensar duas vezes. Veja o que avaliar.
O celular dobrável vem ganhando espaço nas prateleiras e na curiosidade dos consumidores. Com design inovador e propostas diferentes, esses aparelhos prometem unir estilo e funcionalidade em um só dispositivo. No entanto, antes de investir nesse tipo de tecnologia, é importante considerar alguns fatores que vão além da aparência.
Apesar da evolução recente, ainda existem dúvidas sobre a durabilidade, o desempenho e a real utilidade desse formato no dia a dia. Muitos usuários se encantam pela ideia do celular que vira tablet, mas acabam se frustrando com limitações ou fragilidade.
A escolha de um celular dobrável exige atenção especial, principalmente por causa do seu preço mais alto e da proposta que nem sempre atende a todos os perfis de usuário. Por isso, não basta apenas gostar do visual: é preciso refletir sobre as necessidades reais.
A seguir, veja os principais pontos que devem ser avaliados antes de decidir se esse tipo de smartphone é ou não ideal para o seu uso.

Celular dobrável: o que considerar antes da compra?
O celular dobrável faz sentido para o seu uso?
Antes de tudo, é necessário avaliar sua rotina. Você costuma consumir vídeos com frequência, editar documentos ou precisa de uma tela maior para trabalhar? Nesse caso, um celular dobrável pode ser vantajoso por oferecer mais espaço visual em um formato compacto.
Por outro lado, se seu uso se resume a redes sociais, mensagens e chamadas, talvez o modelo tradicional continue atendendo bem. Nem todo usuário precisa da flexibilidade que o design dobrável proporciona, principalmente se o valor for um fator limitante.
Portanto, entender sua real demanda diária é essencial para evitar frustrações futuras. Comprar por impulso pode levar à aquisição de um produto que não entrega benefícios práticos no seu dia a dia.
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A durabilidade ainda é um ponto de atenção
Mesmo com avanços nos últimos anos, a durabilidade ainda gera desconfiança. As telas dobráveis são feitas com materiais flexíveis e delicados, mais propensos a riscos ou marcas de uso. Em alguns modelos, a dobra central pode ficar visível com o tempo.
Além disso, o mecanismo de abertura e fechamento está sujeito a desgaste. Embora as fabricantes testem milhões de dobras, o uso cotidiano, com poeira, umidade e quedas, pode afetar a vida útil do aparelho mais rápido do que o esperado.
Garantias estendidas e proteção extra podem ser necessárias nesse tipo de aparelho. Isso representa mais custo, o que reforça a importância de avaliar o investimento com cautela.
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A bateria e o desempenho são suficientes?

O formato dobrável exige mais da bateria. Afinal, alimentar duas telas — ou uma tela maior — consome mais energia. Apesar das otimizações feitas pelas fabricantes, a autonomia de muitos modelos ainda fica atrás dos smartphones tradicionais.
Além disso, como o sistema precisa se adaptar às mudanças de formato, há um esforço maior em termos de processamento. Isso pode impactar no desempenho, principalmente em modelos mais antigos ou de entrada.
Verificar a ficha técnica é fundamental antes da compra. É importante entender se o processador, a memória e a capacidade da bateria realmente atendem ao que você espera do aparelho.
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O valor do investimento compensa?
O preço dos celulares dobráveis ainda é elevado em comparação com os modelos convencionais. Mesmo com mais opções no mercado, os valores continuam acima da média. Em muitos casos, por esse preço, é possível comprar um smartphone top de linha com melhor desempenho.
Além do custo inicial, é necessário considerar o preço de reparos, que também costuma ser mais alto. Uma simples troca de tela pode custar quase o valor de um aparelho novo, dependendo do modelo e da assistência técnica disponível.
Por isso, fazer uma análise financeira antes da compra é indispensável. Entender se o investimento será realmente aproveitado evita arrependimentos e gastos desnecessários.
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