O mês em que você nasceu pode influenciar seu futuro. Veja o que a ciência descobriu sobre saúde, comportamento e longevidade em diferentes épocas do ano.
Durante muito tempo, acreditava-se que apenas a astrologia associava o mês de nascimento com o rumo da vida das pessoas. No entanto, estudos científicos recentes apontam que existe sim uma ligação entre o momento do nascimento e determinados aspectos do desenvolvimento físico e mental ao longo da vida. Embora esses efeitos não sejam determinantes, eles sugerem uma tendência curiosa que merece atenção.
Pesquisadores têm estudado padrões ligados à saúde, desempenho escolar, longevidade e até predisposição a doenças mentais. Esses dados mostram que nascer em determinadas épocas do ano pode afetar diretamente o futuro. Mesmo que esses impactos sejam pequenos, em muitos casos eles refletem características que acompanham os indivíduos por décadas.
O futuro de uma pessoa, portanto, pode estar parcialmente relacionado a fatores que vão além da genética ou do ambiente social. A luz solar, a estação do ano e até doenças comuns em determinados períodos do ano influenciam diretamente o organismo nos primeiros meses de vida. Isso ajuda a explicar por que crianças nascidas em determinadas estações apresentam comportamentos ou condições diferentes.
Neste texto, você vai entender como a ciência moderna interpreta a relação entre o mês de nascimento e o desenvolvimento humano. Vamos explorar o que as pesquisas revelam sobre saúde, inteligência, longevidade e os fatores biológicos que ligam o tempo de nascimento ao futuro.

O que você vai ver:
O mês de nascimento pode influenciar o futuro?
Segundo estudos científicos, o mês em que a pessoa nasce pode sim influenciar aspectos da vida adulta. Em algumas pesquisas, foi constatado que crianças nascidas no fim do ano escolar apresentam notas menores do que aquelas nascidas no início do ano. Esse efeito ocorre porque as crianças mais novas dentro da turma enfrentam mais dificuldades no aprendizado, já que seu desenvolvimento ainda está em fases iniciais.
Essa diferença tende a diminuir com o tempo, mas ainda assim influencia a confiança, o desempenho em avaliações e até o comportamento social durante a infância. Além disso, fatores como luz solar e exposição a doenças sazonais no início da vida também estão relacionados ao desenvolvimento físico e neurológico da criança.
A ciência também observa que o mês de nascimento afeta a propensão a algumas doenças. Estações do ano influenciam a exposição a vírus, níveis de vitamina D e até mesmo a estrutura do sono e da visão. Tudo isso mostra que o mês de nascimento não define o destino, mas pode alterar o caminho percorrido até lá.
Veja também: Qual o benefício da kombucha? Conheça o chá que está ganhando o coração dos brasileiros!
O que dizem os estudos sobre saúde e nascimento?
Pesquisas feitas com dezenas de milhares de pacientes revelaram que pessoas nascidas no inverno ou na primavera têm mais chances de apresentar problemas de saúde mental. Entre eles, destacam-se casos de depressão, transtorno bipolar e esquizofrenia. Os cientistas relacionam esses dados à baixa exposição solar no início da vida, o que afeta a produção de vitamina D, essencial para o bom funcionamento do cérebro.
Outro estudo, realizado na Universidade de Chicago, mostrou que pessoas nascidas no outono apresentam expectativa de vida maior. Segundo os dados, esses indivíduos têm até 40% mais chance de viver 100 anos, se comparados com os nascidos em março, por exemplo. Essa informação surpreende, mas levanta hipóteses interessantes sobre a influência das condições climáticas no desenvolvimento do corpo humano.
Além disso, pesquisadores da Universidade de Oxford identificaram que nascidos no inverno têm menos chances de desenvolver miopia. Por outro lado, aqueles que nascem no verão possuem menor propensão a alergias respiratórias. Essas descobertas reforçam a ideia de que o ambiente no início da vida deixa marcas que influenciam o futuro.
O desempenho escolar pode depender do mês de nascimento?

Sim. O mês de nascimento tem efeito direto sobre o desempenho escolar, especialmente nos primeiros anos de estudo. Crianças nascidas nos últimos meses do ano costumam entrar na escola mais novas que os colegas. Como resultado, enfrentam mais dificuldade para acompanhar o ritmo das aulas, se comparadas a colegas mais velhos da mesma turma.
Esse descompasso pode gerar frustração, notas baixas e até desmotivação. Com o tempo, muitos estudantes recuperam essa diferença, mas o impacto inicial pode afetar o desempenho por vários anos. É por isso que, em alguns países, educadores sugerem que crianças nascidas no fim do ano iniciem a escola um pouco mais tarde.
Esse efeito não está ligado à inteligência da criança, mas sim à maturidade emocional e cognitiva. Quanto mais novo o aluno, maiores são os desafios para manter a concentração e interagir com os colegas em sala de aula.
Veja também: Smartphone travando? Veja como limpar a memória do celular em poucos passos!
Estações do ano e o desenvolvimento infantil
As estações do ano influenciam diretamente o ambiente onde a criança nasce e cresce. O inverno, por exemplo, costuma ter menos incidência solar. Isso reduz a produção natural de vitamina D e pode afetar o desenvolvimento dos ossos e do sistema nervoso. Por isso, bebês nascidos nessa estação podem precisar de mais acompanhamento e suplementação nutricional.
A luz solar também influencia o desenvolvimento da visão e do sono. Crianças expostas a pouca luz natural tendem a apresentar dificuldades nesses aspectos. Por outro lado, o verão favorece a exposição ao ar livre e ao sol, o que estimula o crescimento saudável e reduz a incidência de algumas doenças.
Esses fatores ajudam a explicar as variações de saúde entre crianças nascidas em diferentes épocas do ano. Mesmo sendo pequenas diferenças, elas se somam com o tempo e podem moldar o futuro de forma inesperada.
O que os cientistas dizem sobre essas influências?
Os pesquisadores afirmam que os efeitos do mês de nascimento no futuro não são determinantes, mas têm impacto real. Eles funcionam como pequenos empurrões que ajudam a moldar algumas características de saúde e comportamento. Embora não existam garantias, entender esses padrões permite agir de forma preventiva.
Por exemplo, se uma criança nasce no inverno, os pais podem garantir exposição à luz natural e investir em alimentos ricos em vitamina D. Se ela nasce no fim do ano letivo, é possível avaliar com atenção o momento certo de colocá-la na escola, respeitando o seu ritmo de desenvolvimento.
Mesmo que esses dados não sejam absolutos, eles ampliam a compreensão sobre o futuro e mostram como o ambiente também participa da formação do indivíduo desde o nascimento.
Veja também: Quer aprender como ganhar dinheiro com o Kwai? Existem várias formas diferentes!
A astrologia não tem base, mas a ciência tem?
Sim. A astrologia continua sem respaldo científico, pois não há comprovações de que os signos definam a personalidade ou o destino de uma pessoa. No entanto, os estudos sobre o mês de nascimento baseiam-se em dados observáveis, análises estatísticas e padrões comportamentais ligados ao ambiente físico e biológico.
A diferença entre essas abordagens é clara: a ciência trabalha com evidências, enquanto a astrologia se baseia em crenças e símbolos. Isso não significa que acreditar em signos seja errado, mas é importante saber distinguir entre o que tem comprovação e o que não tem.
Portanto, mesmo que a astrologia continue popular, os estudos científicos oferecem uma visão mais prática e confiável sobre como fatores externos influenciam o futuro de forma sutil, mas relevante.