Alimentos contra o câncer: novidades da ciência são animadoras

Até os dias atuais, um dos principais desafios enfrentados pela ciência é conseguir encontrar a cura ou pelo menos algum tratamento eficaz contra o câncer, que caso não seja descoberto de maneira precoce, as chances do paciente não resistir são grandes. Mas nem tudo está perdido, pesquisadores encontraram após anos de estudos, uma substância presente em vários alimentos que possui o potencial de reduzir bastante os riscos das pessoas desenvolverem câncer, entenda.

Confira uma substância inovadora que pode auxiliar na luta contra o câncer | Imagem de PublicDomainPictures por Pixabay

Que substância é?

Trata-se da fisetina, que é um flavonoide e possui atividade antioxidante, ela está presente sobretudo nas frutas e nos vegetais, por conta dessa peculiaridade, os pesquisadores têm investido bastante em entender o funcionamento dela. 

Anteriormente, estudos já apontavam que ao ter uma dieta rica em vegetais e frutas, as chances de desenvolvimento de câncer eram bem menores, todavia, agora eles sabem que isso está ligado à presença e eficácia da fisetina. 

Por conta dos resultados promissores que foram encontrados ao analisarem a substância, vários grupos de especialistas já estão se reunindo para entenderem melhor como é o funcionamento dela no corpo humano e como de fato ela combate os tumores.

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Qual seu mecanismo de ação contra o câncer?

É importante pontuar que a substância já possui outras características interessantes, como o fato de ser oxidante e conter ação anti-inflamatória, além disso, a substância está amplamente presente nas frutas e vegetais, como maçãs, pepinos, uvas e morangos.

Durante os estudos, constatou-se que um dos mecanismo de ação dela, é inibir o estresse oxidativo e a neuroproteção, isso ajuda diretamente no combate de vários câncer, como o de fígado, boca, pulmão, gástrico e o colorretal.

Com isso, ela consegue evitar que haja o crescimento das células cancerígenas, por conta que ela efetua a supressão da proliferação celular, o que ocasiona a morte celular das células em questão, com isso, a angiogênese é reduzida, por fim, aumenta a eficácia do processo de quimioterapia. 

Ainda é necessário alguns estudos

Embora ela seja tão promissora, faz-se necessário vários estudos para que se entenda de fato os efeitos dela no organismo humano. Já que os resultados obtidos até o momento, ainda são bem inconsistentes. 

Também há alguns desafios na parte farmacológica, já que é necessário que aumente a biodisponibilidade da substância e a torne mais estável. Outros pontos ligados à farmacologia também estão sendo analisados, como questões relacionadas à toxicidade. 

Portanto, é necessário aguardar alguns anos ainda para obter resultados consistentes sobre o uso da substância citada. Mas a esperança é que em breve os resultados sejam obtidos, a fim de ajudar ainda mais os pacientes na luta contra o câncer.

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