
Quem tem memória fraca precisa exercitar a mente todos os dias para que, com o tempo, ela fique mais estável e os esquecimentos sejam menos recorrentes.
Diversos fatores impactam diretamente a capacidade de memória, desde hábitos cotidianos até questões emocionais ou fisiológicas. Problemas como estresse, má alimentação, sedentarismo, sono irregular e até o uso excessivo de tecnologia comprometem o funcionamento do cérebro.
Além disso, a sobrecarga mental causada por excesso de tarefas ou preocupações contínuas interfere na concentração, prejudicando a retenção de dados simples. Embora a memória fraca nem sempre indique um problema grave, ignorar os sinais pode trazer consequências no desempenho pessoal e profissional.
Por isso, adotar medidas que fortalecem a mente e estimulam o cérebro é fundamental para preservar o foco, a produtividade e a qualidade de vida. Com isso em mente, vale conhecer formas práticas de estimular a mente todos os dias.
Neste artigo, você confere:
Faça estes 5 exercícios diariamente para melhorar a memória fraca
Incluir atividades que estimulem o cérebro na rotina diária pode fazer grande diferença na memória de curto e longo prazo. Essas práticas simples ativam regiões cognitivas, melhoram a retenção de informações e ajudam a desacelerar o esquecimento.
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Pratique a leitura com atenção plena
A leitura é uma das formas mais completas de exercitar o cérebro, especialmente quando feita com concentração total. Ler de forma ativa, refletindo sobre o conteúdo, associando ideias e evitando distrações fortalece a memória e amplia o vocabulário.
Criar o hábito de destacar trechos, fazer anotações e até explicar o que leu para outra pessoa potencializa ainda mais os efeitos. Além disso, livros de diferentes temas oferecem desafios variados, mantendo o cérebro em constante adaptação.
Aprenda algo novo todos os dias
Estimular o cérebro com novos conhecimentos ativa circuitos neurais que favorecem a memória e a plasticidade cerebral. Aprender uma palavra em outro idioma, uma receita, um jogo diferente ou um instrumento musical são formas acessíveis de expandir habilidades mentais.
Quanto mais variados forem os estímulos, maior será a ativação cognitiva. Isso fortalece as conexões sinápticas e reduz a chance de esquecimentos, mesmo em tarefas rotineiras. O importante é manter a mente em movimento constante.
Faça associações mentais com imagens ou histórias
Uma das técnicas mais eficazes para fixar informações é o uso de associações visuais e narrativas. Transformar dados em imagens mentais ou criar pequenas histórias para lembrar nomes, listas ou números ajuda o cérebro a organizar melhor os conteúdos.
Essa estratégia utiliza a memória visual e criativa, facilitando a recuperação das informações depois. Quanto mais envolvente for a associação, maior será o impacto na retenção. Essa técnica também pode ser usada em estudos ou no trabalho, com ótimos resultados.
Utilize jogos e desafios de raciocínio
Palavras cruzadas, quebra-cabeças, sudoku, jogos de cartas e aplicativos de lógica mantêm o cérebro ativo e promovem o raciocínio ágil. Essas atividades estimulam a memória operacional, aquela usada para tomar decisões e resolver problemas.
Incorporar esses jogos em pausas do dia ajuda a manter a mente afiada, além de proporcionar momentos de lazer produtivo. Mesmo em pequenas sessões, esses exercícios melhoram a concentração, o foco e a capacidade de reter novas informações.
Organize a rotina com listas e anotações
Embora muitos enxerguem as listas como muletas para a memória, elas também funcionam como ferramentas de fortalecimento cognitivo. Anotar compromissos, tarefas ou ideias estimula a organização mental e reduz a sobrecarga da memória de trabalho.
Além disso, o simples ato de escrever já reforça o processo de memorização. Repassar a lista, revisar anotações anteriores e reescrevê-las com novas estruturas ativa várias áreas do cérebro ao mesmo tempo, melhorando a retenção e a clareza de pensamento.
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Memória fraca pode ter causas mais graves?
Embora a memória fraca muitas vezes esteja ligada a hábitos inadequados ou ao excesso de informações, em alguns casos ela pode sinalizar problemas mais sérios. Quando o esquecimento se torna frequente, interfere nas tarefas diárias e vem acompanhado de confusão mental, pode ser necessário investigar.
Condições como depressão, transtornos de ansiedade, distúrbios do sono, deficiência de vitaminas ou alterações hormonais impactam diretamente o funcionamento cerebral. Nesses casos, apenas mudanças de hábito podem não ser suficientes para reverter o quadro.
Doenças neurológicas também devem ser consideradas quando a perda de memória vem acompanhada de outros sinais, como desorientação no tempo ou no espaço, dificuldade de reconhecer pessoas próximas ou alterações de personalidade.
Esses sintomas, especialmente em pessoas mais velhas, podem indicar o início de quadros como Alzheimer ou outras formas de demência. Identificar os sinais precocemente possibilita o diagnóstico correto e o início de tratamentos que podem retardar a progressão do problema.
Mesmo em pessoas mais jovens, transtornos cognitivos leves podem surgir por uso excessivo de substâncias como álcool, medicamentos ou drogas ilícitas. A automedicação ou o uso prolongado de remédios sem orientação médica afeta a memória e a capacidade de concentração.
Por isso, quando os lapsos de memória se tornam persistentes e afetam a rotina, procurar acompanhamento médico é essencial. Apenas um profissional poderá avaliar o quadro completo e indicar o melhor caminho para tratamento e recuperação da função cognitiva.
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