Psicóloga revela traços psicopatas em neta de político de MS

Uma neuropsicóloga de Campo Grande ganhou destaque nas redes sociais após compartilhar um relato sobre uma criança de 8 anos com comportamentos considerados perigosos, identificando traços de psicopatia. O vídeo, que já foi visto mais de 3,5 milhões de vezes, gerou grande repercussão, principalmente por mencionar que a criança é filha de pessoas influentes na política local.

A profissional, Janaína Lobo, costuma usar suas redes para falar sobre saúde mental e comportamentos, trazendo exemplos de atendimentos que realiza. No caso em questão, ela detalhou que a paciente mostrou comportamentos agressivos, como atacar o irmão mais novo e até matar animais. Durante o tratamento, a criança demonstrou uma atitude vingativa, tentando envenenar a psicóloga com gelatina que continha cacos de vidro.

Janaína também mencionou que o avô da criança, um político controverso, apresentava características antissociais, sugerindo uma possível influência genética nos comportamentos da menina. A psicóloga não informou o ano do atendimento nem a idade atual da criança, o que deixou alguns espectadores curiosos sobre a identidade dos políticos envolvidos.

Apesar do alerta de Janaína sobre a gravidade da situação, alguns internautas criticaram a divulgação de informações que poderiam levar à identificação da paciente. Em resposta, a profissional ressaltou a importância da genética na saúde mental, afirmando que alguns transtornos podem ter raízes familiares.

O vídeo obtém uma quantidade significativa de interações, com 274 mil curtidas e cerca de 3,5 mil comentários. Janaína destacou que, embora haja crianças com comportamentos preocupantes, o diagnóstico de psicopatia não é aplicado antes da adolescência.

No relato, Janaína descreveu a criança como “dissimulada, perversa e vingativa”. Ela observou que a menina, já aos 6 anos, havia feito mal a filhotes de gato e se comportava de maneira muito agressiva na escola, levando a ter suspeitas de Transtorno Opositivo Desafiador (TOD) e Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), mas com o tempo percebeu que havia um desvio de personalidade mais sério.

Esse atendimento foi considerado pela neuropsicóloga como o mais grave que ela já presenciou em sua carreira.