
A Record anunciou sua próxima grande superprodução bíblica, intitulada “Ben-Hur”, que ficará no ar em 2026. A série é considerada o principal investimento da emissora para o ano e terá um total de 50 capítulos. A estratégia é disputar espaço no mercado internacional com essa narrativa épica.
O ator Juliano Laham foi escalado para o papel de Barrabás, um personagem crucial na história bíblica que foi escolhido pela multidão para ser libertado em vez de Jesus durante o julgamento feito por Pôncio Pilatos. A série promete explorar temas de conflitos políticos, religiosos e familiares nesse contexto histórico.
Juliano Laham, filho de imigrantes libaneses, alcançou notoriedade nacional em 2016, quando participou do reality show “BBB16”, fazendo o papel de um personagem árabe. Desde então, teve destaque na TV, atuando em produções como “Malhação: Pro Dia Nascer Feliz” e várias séries bíblicas da Record, incluindo “José do Egito”, “Gênesis” e “Reis”.
Além de Laham, o elenco de “Ben-Hur” contará com nomes como Vinícius Redd, Rômulo Weber, Pâmela Tomé, Ingrid Conte, Mário Bregieira e Giovanna Abbud. O roteiro será escrito por Cristiane Cardoso e a direção ficará por conta de Leo Miranda, que têm como objetivo alinhar a produção às exigências artísticas e comerciais da emissora.
A trama é baseada no livro “Ben-Hur: Uma História dos Tempos de Cristo”, de Lew Wallace, e se passa na Judeia, sob domínio romano. As gravações ocorrerão no Brasil, com a pesquisa de locações começando em janeiro. A equipe busca cenários que se assemelhem à arquitetura e geografia da Antiguidade, a fim de criar uma ambientação mais autêntica.
A produção terá um enfoque moderno, com um forte investimento em tecnologia para aprimorar os padrões visuais da teledramaturgia. A Casablanca, responsável pelos efeitos visuais e produção virtual, utilizará técnicas já empregadas em produções internacionais. O intuito é simular batalhas e recriar paisagens e cidades da época de forma realista.
Com figurinos elaborados e cenários grandiosos, “Ben-Hur” pretende oferecer uma reconstrução detalhada dos contextos sociais, políticos e familiares do período. Ao investir nessa superprodução, a Record busca não apenas consolidar sua presença no gênero de dramaturgia bíblica, mas também expandir sua marca para o público internacional, aproveitando um clássico conhecido mundialmente.

