Ibovespa fecha abaixo de 136 mil e cai pela sexta vez seguida

Na segunda-feira, dia 14, o Ibovespa, que é o principal índice da Bolsa de Valores do Brasil, encerrou o dia em baixa de 0,65%, alcançando 135.298,99 pontos. O volume financeiro totalizou R$ 18,8 bilhões, e essa marca representa a sexta queda seguida do índice, a maior sequência de perdas desde junho de 2024.

Esse recuo foi influenciado pela divulgação do IBC-Br referente ao mês de maio. Esse indicador, que serve como uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB), mostrou uma retração de 0,74%, uma notícia que desapontou muitos investidores, que esperavam um resultado melhor.

Adicionalmente, as novas tarifas de importação anunciadas pelos Estados Unidos também geraram preocupação no mercado. Essas tarifas afetam não apenas o Brasil, mas também o México e a União Europeia, aumentando a apreensão entre os investidores.

Com essa queda, o índice do Ibovespa acumula uma perda de 2,56% em julho, reduzindo seu ganho total do ano para 12,48%.

### Destaques do Ibovespa

No setor de ações, a Vale, que possui grande peso no índice, apresentou uma queda de 1,14%. As ações da Petrobras também enfrentaram perdas: as ordinárias (ON) fecharam em baixa de 1,07%, enquanto as preferenciais (PN) caíram 1,32%.

No setor bancário, o Bradesco teve uma leve alta de 0,37%. Por outro lado, o Santander viu suas ações caírem 2,05% e o Banco do Brasil registrou um recuo de 2,18%.

Entre as ações que se destacaram positivamente no dia, a Petz teve a maior alta, com um crescimento de 3,84%. A Hapvida e a MRV também registraram bons desempenhos, com altas de 3,03% e 2,96%, respectivamente. Em contrapartida, as ações da BRF caíram 4,55%, seguidas por Telefônica Brasil, que teve uma queda de 3,08%, e Lojas Renner, com uma perda de 2,83%.