
Na semana, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou a imposição de novas tarifas comerciais de 30% sobre produtos provenientes da União Europeia e do Canadá. Essa decisão gerou volatilidade no mercado financeiro e contribuiu para uma queda na Bolsa brasileira, interrompendo sua sequência de altas recentes.
Os investidores também estão atentos à divulgação dos dados sobre a inflação nos Estados Unidos, medidos pelo Índice de Preços ao Consumidor (CPI), que será apresentado nesta terça-feira.
Nesta semana, duas ações se destacam para investidores que buscam retorno a curto e médio prazo: Ambev (ABEV3) e Tim (TIMS3). Essa análise parte de estudos realizados com os gráficos de preços das ações, conforme comentado por um especialista da PhiCube.
O principal índice da Bolsa brasileira, o Ibovespa, viu sua cotação romper a marca dos 140 mil pontos, mas a declaração de Trump resultou em uma perda de força, com o índice recuando para 135 mil pontos, um nível considerado como suporte, onde há uma maior probabilidade de compra. Essa faixa tem funcionado como um piso desde maio e pode atrair novos investidores buscando uma boa relação de risco e retorno. Se o suporte for perdido, a tendência poderá ser de queda.
No fechamento da última segunda-feira, o Ibovespa registrou uma queda de 0,65%, fechando em 135.298,98 pontos.
O dólar, por sua vez, continua estabilizado entre R$ 5,40 e R$ 5,70. Após respeitar um suporte em R$ 5,43, que foi a mínima em maio deste ano, a moeda está se movimentando lateralmente. No curto prazo, o dólar pode testar a faixa de R$ 5,50. Se houver uma reação de compra nesse nível, a moeda pode subir em direção à resistência de R$ 5,70. Por outro lado, uma quebra abaixo de R$ 5,43 pode intensificar o movimento de baixa. O dólar foi cotado a R$ 5,58, com uma alta de 0,66% em relação ao real.
Quanto às ações, Ambev (ABEV3) apresenta uma situação de suporte após uma forte valorização no início do segundo trimestre. O preço testou a marca de R$ 13 e mostra sinais de estabilização, com expectativas de que o ativo possa voltar a R$ 13,70 e até R$ 14,30, representando uma valorização de cerca de 10%. As ações da Ambev registraram uma leve queda de 0,07%, cotadas a R$ 13,29.
A Tim (TIMS3) está em uma tendência de alta, testando a faixa de R$ 20,30, também considerada suporte. Se conseguir se manter nessa região, as expectativas são positivas, podendo voltar a buscar a máxima recente de R$ 22,80. Caso ultrapasse esse patamar, novas projeções indicam R$ 24. Um alerta para os investidores é se o preço quebrar os R$ 20,20, situação em que o próximo suporte seria a faixa de R$ 19. As ações da Tim caíram 1,56%, fechando a R$ 20,83.
No mercado externo, o S&P 500, índice americano, atingiu recentemente sua máxima histórica, superando os 6.470 pontos, mas agora apresenta um recuo técnico, observando a região dos 6.200 pontos como possível suporte de curto prazo. Correções até os 6.150 pontos, área que foi um antigo topo em fevereiro, são consideradas naturais e poderiam abrir oportunidades de compra. O índice encerrou o dia em alta de 0,14%, com a cotação a 6.268,56 pontos.