A vida útil do seu celular será maior se você evitar estes erros: comece agora!

Todo celular é programado para chegar ao fim da vida, mas dá para evitar que isso ocorra rapidamente evitando alguns erros de uso.

A obsolescência programada, cada vez mais presente no consumo de eletrônicos, refere-se à prática de limitar a durabilidade de um produto para estimular a troca frequente por modelos mais novos. No caso dos celulares, esse processo se manifesta de vparias formas.

Atualizações incompatíveis, peças que falham após certo tempo ou desempenho cada vez mais lento, mesmo com bom uso, são sinais. Esse ciclo forçado leva os consumidores a trocarem de aparelho antes do necessário, gerando mais gastos e contribuindo para o aumento de resíduos eletrônicos.

Apesar disso, é possível adotar hábitos que prolongam a vida útil do dispositivo. Entender quais ações prejudicam o celular e como reconhecê-las permite preservar o equipamento por mais tempo e economizar com trocas desnecessárias.

Como aumentar a vida útil do celular evitando erros

Evitar hábitos prejudiciais ao funcionamento do celular é a maneira mais eficaz de prolongar sua vida útil. Pequenas atitudes no dia a dia podem comprometer o desempenho do aparelho de forma significativa, especialmente com muito tempo de uso.

Ao identificar erros comuns e modificar esses comportamentos, o usuário preserva componentes internos, melhora o desempenho e reduz a necessidade de substituições precoces. A seguir, veja os principais erros que devem ser evitados.

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Deixar o celular exposto ao calor excessivo

Altas temperaturas comprometem seriamente o desempenho e a segurança do celular. Quando o aparelho fica sob sol direto ou próximo a fontes de calor, a bateria sofre maior desgaste e o risco de superaquecimento aumenta. Esse hábito pode danificar a placa lógica do dispositivo.

Utilizar carregadores não originais

Muitos usuários optam por carregadores paralelos para economizar, mas essa escolha compromete a integridade do aparelho. Carregadores de baixa qualidade não oferecem proteção contra picos de energia e podem aquecer excessivamente durante o uso.

Com o tempo, isso afeta a bateria, reduz a capacidade de carga e aumenta o risco de falhas elétricas, como explosões. Por isso, utilizar acessórios certificados e compatíveis com a marca e o modelo do celular é indispensável.

Deixar a bateria zerar com frequência

Permitir que a bateria chegue a 0% de carga repetidamente compromete sua durabilidade. Baterias de íon de lítio, utilizadas na maioria dos smartphones, funcionam melhor quando mantidas entre 20% e 80% de carga.

Zerar a bateria frequentemente acelera o processo de desgaste químico, o que reduz sua capacidade máxima e encurta sua vida útil. O ideal é fazer recargas antes que o nível fique muito baixo, mesmo que por períodos curtos.

Não realizar atualizações de sistema

Ignorar atualizações do sistema operacional deixa o celular mais vulnerável a falhas e ataques de segurança. Além de corrigirem bugs, essas atualizações otimizam o uso dos recursos do aparelho e melhoram o desempenho geral.

Ao negligenciar essas melhorias, o dispositivo começa a apresentar lentidão, travamentos e incompatibilidade com aplicativos mais recentes. Manter o software sempre atualizado ajuda a prolongar a funcionalidade do aparelho sem necessidade de substituição precoce.

Instalar muitos aplicativos desnecessários

Instalar diversos aplicativos que não são utilizados compromete o armazenamento, a memória RAM e a performance geral do celular. Muitos desses apps continuam rodando em segundo plano, consumindo recursos sem que o usuário perceba.

Isso torna o aparelho mais lento, fazendo ele travar, e aumenta o tempo de resposta das funções básicas. Manter apenas os aplicativos essenciais e fazer limpezas regulares melhora a eficiência do sistema e evita sobrecarga.

Usar o celular durante o carregamento

Utilizar o celular enquanto ele carrega gera aquecimento excessivo e desgaste da bateria. Durante o carregamento, o aparelho já opera em temperatura elevada, e o uso simultâneo agrava ainda mais a situação.

Esse hábito, quando repetido com frequência, compromete a saúde da bateria e pode causar lentidão ou falhas. O ideal é evitar o uso intenso enquanto o celular carrega e desconectá-lo da tomada assim que atingir 100%.

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Como sei que meu celular está no fim da vida útil?

Reconhecer os sinais de desgaste do celular ajuda o usuário a tomar decisões mais conscientes sobre manutenção ou troca. Alguns sintomas são claros e se manifestam com frequência quando o aparelho atinge o limite de sua vida útil. Abaixo estão cinco indícios que devem ser observados com atenção.

  • Desempenho muito lento mesmo após atualizações: Se o celular continua travando, mesmo com o sistema atualizado e apps otimizados, pode indicar desgaste interno de componentes.
  • Bateria descarrega rapidamente e não segura mais carga: Quando a autonomia não dura mais que algumas horas, mesmo com uso moderado, a bateria provavelmente perdeu sua eficiência e precisa ser substituída.
  • Tela apresenta falhas, toques fantasmas ou áreas mortas: Problemas constantes na resposta ao toque ou falhas na exibição da imagem sinalizam danos irreversíveis no display.
  • Aplicativos não são mais compatíveis com o sistema: A incompatibilidade frequente com novos aplicativos revela que o sistema do celular não recebe mais suporte e está desatualizado em relação ao mercado.
  • O aparelho superaquece com facilidade: Se o celular esquenta mesmo em tarefas simples, como chamadas ou navegação, isso indica desgaste de hardware ou falha na dissipação de calor.

Ao observar esses sinais, o ideal é buscar avaliação técnica e comparar os custos de reparo com o investimento em um novo modelo. Em muitos casos, ajustes simples prolongam o uso por mais alguns meses.

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