Você sempre falou errado e não sabia: 11 ditados

Na rica tapeçaria da língua portuguesa, os ditados populares são joias de sabedoria transmitidas ao longo das gerações. Mas, surpreendentemente, muitos desses ditados são frequentemente pronunciados de maneira errada ou mal interpretados. Aqui, vamos desvendar 11 ditados populares que você provavelmente sempre falou ou entendeu de forma equivocada.

Muitos ditados são frequentemente pronunciados de maneira errada ou mal interpretados. (Foto divulgação)
Muitos ditados são frequentemente pronunciados de maneira errada ou mal interpretados. (Foto divulgação)

11 ditados que você sempre falou errado

1. “Quem tem boca vai a Roma”

Errado: “Quem tem boca vaia Roma”

A forma correta é um jogo de palavras: “Quem tem boca vaia Roma”, referindo-se ao protesto contra o imperador Júlio César na antiguidade.

2. “É cuspido e escarrado”

Errado: “Esculpido em Carrara”

Na verdade, o correto é “esculpido em Carrara”, fazendo referência às precisas esculturas em mármore da região de Carrara, na Itália.

3. “Quem não tem cão caça com gato”

Errado: “Quem não tem cão caça como gato”

A expressão correta sugere que, na ausência de um cão, adota-se uma abordagem solitária na caça, como fazem os gatos.

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4. “Esse menino não para quieto, parece que tem bicho carpinteiro”

Errado: “Esse menino não para quieto, parece que tem bicho no corpo inteiro”

A versão correta é “tem bicho no corpo inteiro”, levantando a curiosidade sobre a existência de outros “bichos profissionais”.

5. “São ossos do ofício”

Errado: “São ócios do ofício”

A expressão correta, “são ócios do ofício”, alude a atividades desagradáveis inerentes a uma profissão.

6. “Batatinha quando nasce, se esparrama pelo chão”

Errado: “Batatinha quando nasce, espalha as ramas pelo chão”

O correto é “esparrama pelo chão”, referindo-se às ramas da batata.

7. “Tem cor de burro quando foge”

Errado: “Corro de burro quando foge”

Na verdade, é “corro de burro quando foge”, indicando a necessidade de se afastar de confusões.

8. “Enfiou o pé na jaca”

Errado: “Enfiou o pé no jaca”

A expressão correta é “enfiou o pé no jaca”, remetendo aos cestos de palha usados nos bares.

9. “Hoje é domingo, pé de cachimbo”

Errado: “Hoje é domingo, pede cachimbo”

A forma correta é “pede cachimbo”, sugerindo tranquilidade e o ato de fumar cachimbo no domingo.

10. “Se Maomé não vai à montanha, a montanha vai a Maomé”

Errado: “Se a montanha não vai a Maomé, vai Maomé à montanha”

O correto é “vai Maomé à montanha”, referindo-se a um desafio feito a Maomé para provar seus ensinamentos.

11. “Chorar pelo leite derramado”

Errado: “Chorar sobre o leite derramado”

A forma correta é “chorar sobre o leite derramado”, usada quando alguém lamenta algo irreversível.

Revisitando a Sabedoria Popular

Essa jornada pelos ditados populares não apenas corrige erros comuns, mas também revela as camadas de significado e história por trás de cada expressão. É um lembrete de que a língua é um organismo vivo, repleto de nuances e riquezas culturais. Ao entendermos e usarmos esses ditados corretamente, não só honramos nossa herança linguística, mas também enriquecemos nossa comunicação no dia a dia.

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