
Cerca de 600 pessoas, entre jovens e adultos, participaram neste fim de semana do acampamento escoteiro chamado “Elo”, realizado na Cidade dos Meninos em Campo Grande. O evento, promovido pelo Grupo Escoteiro Padre Heitor Castoldi, reuniu 11 grupos de escoteiros e teve como foco diversas atividades práticas ligadas à sustentabilidade, pioneirismo e trabalho em equipe, sendo divididas por faixa etária.
Com o lema “Escotismo em Movimento”, o acampamento procurou incentivar a cooperação, a criatividade e a superação de desafios. As atividades foram praticadas por diferentes idades: lobinhos (6 a 10 anos), escoteiros (11 a 14 anos), seniores (15 a 17 anos) e pioneiros (18 a 21 anos). Essa organização permitiu que cada grupo vivenciasse experiências adequadas ao seu desenvolvimento.
Para os lobinhos, a aprendizagem se deu por meio de brincadeiras. Eles tiveram a oportunidade de construir objetos utilizando pedaços de madeira reaproveitados, além de aprender técnicas de sustentabilidade e reaproveitamento. O chefe Crisrober dos Santos Silva comentou sobre a importância dessa abordagem: “É uma forma de exercitar a criatividade, aprender a não desperdiçar e ainda trabalhar em equipe”.
Os escoteiros mais velhos participaram de atividades mais complexas. Sarah Queiroz Silva, de 15 anos, fez parte do grupo sênior e destacou suas experiências: “Montamos um toldo de bambu e madeira para cozinhar e fizemos um fogão a lenha. Foi uma oportunidade incrível de aprender algo que eu não veria na escola, além de fazer novas amizades”.
Os mais novos, como Bento Queiroz Silva, de nove anos, também se divertiram bastante. Ele contou animado sobre como aprenderam a fazer diferentes tipos de fogueiras: “Aprendemos a fazer a fogueira cone de São João e a fogueira de estrela. Depois, tivemos uma baladinha, todo mundo dançando e cantando”.
Raquel Sandri, de 53 anos, presidente do Grupo Castoldi e uma das organizadoras do evento, afirmou que a edição foi um sucesso, mesmo diante dos desafios. Desde 2019, o grupo realiza esse encontro, que tem crescido a cada ano. “O apoio dos Bombeiros, das equipes de saúde e dos voluntários foi essencial para receber tantos jovens. O importante é proporcionar essa vivência de fraternidade escoteira”, disse Raquel.
Além das atividades relacionadas à cultura e ao meio ambiente, a logística do acampamento incluiu alimentação completa e medidas de segurança para todos os participantes. O evento foi mais do que um acampamento; foi uma oportunidade para fortalecer laços, trocar experiências e celebrar a amizade que caracteriza o movimento escoteiro.