Sofrendo com deficiência de Vitamina D? Estes alimentos te ajudam a repor!

A deficiência de Vitamina D atinge milhares de pessoas todos os anos, especialmente com a onda crescente de trabalho em home office.

A vitamina D é um nutriente essencial para o funcionamento do organismo, atuando diretamente na absorção de cálcio e fósforo, elementos indispensáveis para a saúde óssea. É uma vitamina que ajuda literalmente a te manter em pé.

Além disso, ela exerce papel fundamental no fortalecimento do sistema imunológico, na função muscular e na regulação do humor, contribuindo inclusive para a prevenção de doenças autoimunes e cardiovasculares, que são relativamente comuns.

O corpo humano produz vitamina D principalmente por meio da exposição solar, quando os raios UVB estimulam sua síntese na pele. Ainda assim, nem sempre a exposição ao sol é suficiente, e a deficiência de vitamina D se torna cada vez mais comum, exigindo atenção quanto à alimentação.

Se você está com deficiência de Vitamina D, veja quais alimentos consumir.
Se você está com deficiência de Vitamina D, veja quais alimentos consumir. / Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / noticiademanha.com.br

Quais os sintomas da deficiência de vitamina D?

A deficiência de vitamina D pode causar sintomas sutis e muitas vezes ignorados, mas que afetam consideravelmente a qualidade de vida. Entre os sinais mais comuns está a sensação constante de fadiga e fraqueza, mesmo após um período de descanso.

A vitamina D está envolvida no metabolismo muscular e energético, e sua ausência prolongada contribui para a exaustão e a perda de resistência física, o que pode prejudicar o desempenho em atividades rotineiras e até no trabalho.

Outro sintoma importante é a dor óssea e muscular, especialmente em regiões como costas, pernas e quadris. A deficiência de vitamina D afeta diretamente a capacidade de absorver cálcio, comprometendo a densidade óssea e tornando os ossos mais frágeis e suscetíveis a fraturas.

Em casos mais graves, isso pode evoluir para osteoporose ou osteomalácia, condições que causam dor crônica e limitação dos movimentos. Além disso, a baixa concentração da vitamina está relacionada ao enfraquecimento muscular, que aumenta o risco de quedas, sobretudo entre idosos.

Mudanças de humor, irritabilidade e até sintomas de depressão também aparecem com frequência em pessoas com deficiência de vitamina D. O nutriente participa da regulação de neurotransmissores como a serotonina, o que influencia diretamente o bem-estar emocional.

A falta dessa vitamina pode favorecer episódios de tristeza intensa, alterações de sono e ansiedade. Por isso, estar atento a essas manifestações e buscar diagnóstico precoce é essencial para prevenir complicações e melhorar a saúde geral.

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Como descubro que estou com deficiência de vitamina D?

Para confirmar a deficiência de vitamina D, é necessário realizar um exame de sangue chamado 25(OH)D, que mede os níveis da substância no organismo. Esse teste pode ser solicitado por clínicos gerais, endocrinologistas ou nutricionistas, especialmente diante da presença de sintomas.

Os valores de referência indicam que níveis abaixo de 20 ng/mL são considerados deficientes, enquanto níveis entre 20 e 30 ng/mL indicam insuficiência. A partir de 30 ng/mL já se considera uma concentração adequada para a maioria das pessoas.

O exame é simples, rápido e amplamente disponível em laboratórios públicos e privados. O ideal é que a avaliação seja feita com regularidade em grupos de risco, como idosos, gestantes, pessoas com doenças crônicas, obesidade ou pele mais escura, que têm maior dificuldade na produção de vitamina D pela pele.

É seguro suplementar essa vitamina?

A suplementação de vitamina D deve ser feita com orientação médica, pois o excesso também pode causar efeitos adversos. Doses elevadas e prolongadas sem supervisão podem levar ao acúmulo de cálcio no sangue, condição chamada hipercalcemia, que causa náuseas, vômitos, fraqueza, confusão mental, etc.

O profissional da saúde avalia os níveis da vitamina, o histórico clínico e a alimentação do paciente para definir a dosagem ideal. Em alguns casos, a suplementação é necessária por curtos períodos, enquanto em outros, pode ser mantida de forma contínua, com ajustes regulares.

Crianças, idosos e pessoas com baixa exposição ao sol geralmente fazem parte do grupo que se beneficia da reposição com maior frequência. A dose segura varia conforme o grau da deficiência e o perfil do paciente. A automedicação nunca deve ser a primeira opção.

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Alimentos que auxiliam na suplementação de vitamina D

Diversos alimentos ajudam a aumentar os níveis de vitamina D no organismo, especialmente quando consumidos de forma equilibrada e combinados com exposição solar adequada. Veja os principais:

  • Fígado bovino: Fonte moderada de vitamina D, também fornece ferro e outros nutrientes essenciais. Deve ser consumido com cautela devido ao colesterol.
  • Manteiga: Contém vitaminas D, A e E, sendo uma opção prática para enriquecer a dieta, embora deva ser consumida com moderação.
  • Atum: Rico em vitamina D, proteínas e ômega 3, pode ser consumido fresco ou enlatado em óleo.
  • Salmão: Excelente fonte de vitamina D e de gorduras saudáveis, é ideal para fortalecer ossos e sistema imunológico.
  • Gema de ovo: Oferece vitamina D, além de vitaminas A, E, K e minerais como zinco e selênio.
  • Cogumelos: Tipos como shimeji, shiitake e portobello fornecem boas quantidades da vitamina, especialmente quando expostos à luz solar.
  • Óleo de fígado de bacalhau: Suplemento clássico e muito eficaz para garantir boas doses de vitamina D.
  • Sardinha: Fonte acessível e nutritiva, rica em vitamina D, cálcio e ômega 3.
  • Queijos: Variedades como cheddar e suíço são boas fontes de vitamina D e cálcio.
  • Leite fortificado: Algumas marcas adicionam vitamina D ao leite, tornando-o uma opção prática e eficaz.
  • Truta: Peixe que concentra altos níveis de vitamina D, especialmente a variedade arco-íris.

Incluir esses alimentos na dieta, junto com uma rotina de exposição ao sol e acompanhamento médico, ajuda a prevenir e corrigir a deficiência de vitamina D, promovendo mais saúde e qualidade de vida.

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