HPV em homens é mais comum do que se pensa: 1 a cada 3 tem o vírus

A presença do HPV em homens, embora não tão discutida como deveria, também é muito real. Afinal, o HPV, também chamado de papilomavírus humano, nada mais é do que um grupo de vírus capaz de infectar não só a pele, mas também todas as membranas mucosas, a exemplo da garganta, da boca e dos genitais.

Em resumo, trata-se de algo que se enquadra dentro das ISTs (infecções sexualmente transmissíveis) e, portanto, pode ser adquirido por qualquer ser humano.

Alguns tipos desse papilomavírus humano podem levar a infecções bastante persistentes, estando associados a inúmeros problemas de saúde, o que inclui as temíveis verrugas genitais e até mesmo o câncer, a exemplo do câncer de garganta, do câncer de ânus e do câncer do colo do útero.

E ocorre que um estudo recente que se tornou uma publicação na renomada revista especializada The Lancet Global Health, revelou por meio de seus resultados um cenário realmente preocupante, no que diz respeito ao HPV em homens: simplesmente 1 a cada 3 indivíduos possui este vírus.

Quem tem interesse por este assunto e se preocupa com a própria saúde, portanto, não pode deixar de ler os próximos tópicos que compõem este conteúdo, a fim de obter mais informações.

HPV em homens é mais comum do que se pensa 1 a cada 3 tem o vírus
Um estudo sobre HPV em homens fez revelações surpreendentes | Imagem: pressfoto / freepik.com

O que saber sobre o estudo a respeito do HPV em homens

Um estudo muito detalhado sobre o HPV e sua respectiva infecção genital dentro da população masculina foi feito por iniciativa de pesquisadores internacionais, com resultados publicados entre os anos de 1995 e de 2022.

Os resultados em questão mostraram que, de modo global, aproximadamente 1/3 dos homens que têm mais de 15 anos de idade possuem infecção por conta de algum tipo do papilomavírus humano genital.

Além disso, foi possível descobrir que cerca de 1 a cada 5 homens têm pelo menos uma espécie viral de alto risco no corpo, o que inevitavelmente representa grande potencial para o surgimento de um câncer.

Os genótipos mais comuns dentro desse contexto incluíram o HPV-6 (4% de prevalência) e o HPV-16 (com 5% de prevalência). Tais dados comprovam a importância de monitorar e compreender a presença das infecções por HPV em homens, sendo este um desafio significativo para a saúde pública.

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O que saber a respeito da proteção contra o papilomavírus

A infecção por meio do HPV pode ser evitada por meio de duas iniciativas muito simples: a vacinação e, obviamente, o uso de preservativos durante as relações sexuais.

A vacinação propriamente dita, por sinal, atualmente compõe a rotina de imunização, estando inclusive disponível de forma gratuita para jovens entre 9 e 14 anos de idade, devendo ser administrada em exatamente 2 doses.

Já os adultos que se encontram em condições especiais, como aqueles que são transplantados, que são portadores do HIV ou que estão fazendo tratamento de quimioterapia ou radioterapia, também podem tomar a vacina por meio do SUS (Sistema Único de Saúde).

Desta forma, adotando-se as proteções corretas, a taxa do HPV em homens tende a diminuir.

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