
A ofensiva militar de Israel na Faixa de Gaza gerou um novo dia de perdas significativas nesta sexta-feira, 20 de junho de 2025. Informações de hospitais na região, fornecidas à emissora Al Jazeera, indicam que pelo menos 34 palestinos foram mortos enquanto aguardavam a entrega de ajuda humanitária em áreas centrais e no sul do território sob cerco. No total, os bombardeios israelenses resultaram na morte de 82 pessoas apenas neste dia.
Conforme reportado pela agência Sputnik, algumas dessas mortes ocorreram devido a um ataque aéreo que atingiu uma casa na região oeste de Deir el-Balah, uma cidade no coração da Faixa de Gaza. Os ataques têm afetado um grande número de civis, incluindo mulheres, crianças e idosos que buscavam abrigo e acesso a suprimentos básicos.
Israel intensificou sua ofensiva em larga escala na Faixa de Gaza em 18 de março, afirmando que o grupo palestino Hamas rejeitou um plano proposto pelo presidente dos EUA, Donald Trump. Esse plano visava a libertação de reféns israelenses e a extensão de um cessar-fogo, que havia expirado em 1º de março.
Desde o início do conflito em 7 de outubro de 2023, as estatísticas têm sido alarmantes. Dados do Ministério da Saúde de Gaza revelam que mais de 55 mil palestinos perderam a vida, enquanto cerca de 128 mil ficaram feridos, a maioria civis. A escalada militar persiste mesmo diante de denúncias sobre possíveis crimes de guerra e bombardeios indiscriminados que têm dificultado o acesso à água potável, alimentos e medicamentos para a população.
O recente episódio evidencia a gravidade dos ataques, que não fazem distinção entre alvos militares e civis. Imagens compartilhadas nas redes sociais e em agências de notícias mostram cenas de desespero, com resgatadores retirando corpos dos escombros e hospitais sobrecarregados enfrentando um fluxo constante de feridos. A situação humanitária na região continua a se deteriorar, com a necessidade de assistência emergencial se tornando cada vez mais urgente.