Estas profissões exigem faculdade, mas pagam mal

Apesar do avanço no século XXI, algumas profissões continuam a não receber o reconhecimento financeiro condizente com sua formação acadêmica no contexto brasileiro. E isto inclui, até mesmo, carreiras que exigem faculdade.

Profissionais inseridos nesses campos enfrentam remunerações desproporcionais ao esforço diário e à dedicação dedicados às suas atividades.

Uma pesquisa recente da Fundação Getulio Vargas (FGV), realizada em 2023, revela dados sobre essa problemática ao analisar dados de trabalhadores empregados em setores privados que demandam ter uma faculdade. A seguir, continue lendo e conheça as profissões, que exigem faculdade, com os piores salários do Brasil.

Conheça as carreiras, que exigem faculdade, com os menores salários no Brasil
Conheça as carreiras, que exigem faculdade, com os menores salários no Brasil/ Foto: Jeane de Oliveira / noticiadamanha.com.br

Estudo aponta profissões que exigem faculdade, mas pagam mal

O estudo identifica as profissões mais mal remuneradas do país para aqueles que alcançaram esse patamar educacional.

O levantamento, baseado em informações coletadas no segundo trimestre de 2023 pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) do IBGE, destaca a persistência de disparidades salariais em diversas áreas ocupacionais.

Surpreendentemente, os três primeiros lugares no ranking das carreiras que exigem faculdade com menores remunerações são ocupados por diferentes especializações em docência.

Apesar de um aumento salarial médio entre esses profissionais, quando comparado a 2012, a remuneração dos professores permanece abaixo da média em comparação a outras ocupações.

Segue a lista com a média salarial dessas profissões, que exigem faculdade:

  1. Professores de ensino pré-escolar: R$ 2.285
  2. Profissionais de ensino: R$ 2.554
  3. Professores de artes: R$ 2.629
  4. Físicos e astrônomos: R$ 3.000
  5. Assistentes sociais: R$ 3.078
  6. Bibliotecários, documentaristas e afins: R$ 3.135
  7. Educadores para necessidades especiais: R$ 3.379
  8. Profissionais de relações públicas: R$ 3.426
  9. Fonoaudiólogos e logopedistas: R$ 3.485
  10. Professores de ensino fundamental: R$ 3.554
  11. Professores de música: R$ 3.578

Estes números não apenas refletem estatísticas, mas também apontam para a urgência de reavaliar e valorizar essas profissões, fundamentais para a formação e desenvolvimento da sociedade brasileira.

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Você gosta da sua profissão, mas ela paga mal?

Se você está insatisfeito com a remuneração em sua profissão, mesmo gostando do que faz, existem estratégias que podem ser adotadas para buscar melhorias financeiras:

  1. Avalie suas habilidades e competências de forma honesta para identificar pontos fortes que possam ser valorizados no mercado de trabalho.
  2. Invista em educação continuada e certificações para aprimorar suas habilidades e tornar-se mais competitivo no mercado.
  3. Inicie uma negociação com seu empregador, apresentando seus resultados e responsabilidades para demonstrar seu valor à empresa.
  4. Explore oportunidades de crescimento dentro da empresa, buscando ascender a cargos mais elevados.
  5. Esteja ciente da média salarial em sua área para embasar suas negociações salariais.
  6. Considere fontes adicionais de renda, como freelances ou consultorias, além do emprego principal.
  7. Construa uma rede de contatos sólida, pois conexões profissionais podem abrir portas para oportunidades melhores.
  8. Esteja aberto a explorar novas oportunidades de emprego em outras empresas, pois mudar de emprego pode significar um aumento salarial significativo.

Lembre-se de que a busca por melhorias salariais requer esforço e estratégia a longo prazo. Avalie suas opções e esteja pronto para tomar decisões que impulsionem seu crescimento profissional e financeiro.

No vídeo abaixo, conheça profissões que pagam bem e ainda são pouco conhecidas:

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