Pesquisa afirma: comer “direito” pode aumentar 13 anos de vida

Pesquisa internacional revela que a alimentação adequada pode aumentar significativamente a expectativa de vida. Os dados apontam que os homens podem ganhar até 13 anos a mais, enquanto as mulheres podem somar mais de 10 anos a seus anos de vida. Continue a leitura a seguir e entenda mais detalhes sobre a pesquisa e como uma mudança em seus hábitos pode influenciar positivamente em sua vida.

Pesquisa internacional revela que a alimentação adequada pode aumentar significativamente a expectativa de vida. Os dados apontam que os homens podem ganhar até 13 anos a mais, enquanto as mulheres podem somar mais de 10 anos a seus anos de vida. Continue a leitura a seguir e entenda mais detalhes sobre a pesquisa e como uma mudança em seus hábitos pode influenciar positivamente em sua vida.
Pesquisa aponta que mudança em hábitos alimentares pode influenciar em uma vida mais longa. — Foto: Reprodução / Pexels

Coma certo e viva mais

Acredite ou não, o que você coloca no seu prato pode determinar quantos anos a mais você terá para viver. Um estudo de nível internacional trouxe à tona uma descoberta surpreendente: a alimentação adequada tem o poder de aumentar significativamente a expectativa de vida.

De acordo com os dados, os homens podem adicionar até 13 anos extras à sua jornada na Terra, enquanto as mulheres não ficam para trás, podendo somar mais de 10 preciosos anos ao longo de sua vida.

A seguir, vamos aprofundar os detalhes dessa pesquisa revolucionária e mostrar como uma simples mudança nos seus hábitos alimentares pode ser o segredo para uma vida mais longa e saudável.

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Pesquisa analisa hábitos alimentares em 204 lugares do planeta

Essa descoberta veio à tona através do estudo “Inquérito Telefônico de Fatores de Risco para Doenças Crônicas não Transmissíveis em Tempos de Pandemia (Covitel 2023)”, que analisou o comportamento alimentar em 204 locais ao redor do mundo durante a pandemia da Covid-19.

Dieta e a chave para uma vida mais longa

Os especialistas recomendam a substituição da típica “dieta ocidental” por uma “dieta otimizada”. Essa transição envolve abandonar o consumo excessivo de carne vermelha e alimentos processados em favor de uma alimentação rica em frutas, vegetais, legumes, grãos integrais, sementes, azeite de oliva, fibras e outros alimentos saudáveis e naturais.

O estudo de 89 páginas, realizado por pesquisadores noruegueses, baseou-se em meta-análises e dados do estudo Global Burden of Disease, que é um banco de dados global. Eles analisaram 286 causas de morte, 369 doenças e lesões, além de 87 fatores de risco em 204 países e territórios ao redor do mundo.

Impacto da mudança na alimentação na expectativa de vida

Os cientistas constataram que a mudança da típica dieta ocidental para a dieta ideal a partir dos 20 anos poderia aumentar a expectativa de vida em mais de uma década para as mulheres.

No caso da mudança ocorrer aos 60 anos, a expectativa de vida aumentaria em 8,0 anos para mulheres e 8,8 anos para homens. Isso implica que aqueles com 80 anos de idade poderiam ganhar até 3,4 anos a mais, sendo que para as mulheres seriam de 2,6 a 3,8 anos adicionais e para os homens, 2,7 a 3,9 anos.

Além disso, a mudança de uma dieta ocidental típica para uma dieta de abordagem viável aumentaria a expectativa de vida em 6,2 anos para mulheres de 20 anos e 7,3 anos para homens.

Alimentos recomendados para uma vida mais longa

Os pesquisadores recomendam o consumo de alimentos saudáveis, como leguminosas, grãos integrais e oleaginosas, enquanto sugerem a redução de alimentos ultraprocessados e processados.

Especialistas destacam a importância de consultar nutrólogos e nutricionistas, especialmente para aqueles acima dos 40 anos, a fim de adaptar a dieta às necessidades de cada fase da vida.

Em situações específicas, a inclusão de cálcio, vitamina B12, potássio, vitamina B6, magnésio, vitamina D e ômega 3 pode ser necessária, visto que esses nutrientes também podem ser encontrados em alimentos.

Cada pessoa deve considerar suas particularidades, como o metabolismo, hipertensão e diabetes, ao planejar sua dieta.

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