Por que uma startup quer fazer bois comerem pastilhas “CONTRA ARROTO”

A notícia pode até parecer um pouco inusitada ou engraçada, mas a discussão em questão é coisa séria e envolve cenários muito maiores que você imagina!

Para aqueles que não entendem muito sobre gado, a explicação é bastante simples: bois e vacas emitem metano, gás prejudicial para o meio ambiente e que contribui bastante para o aquecimento global.

Sendo assim, pensar em medidas que freiem a emissão destes gases é pensar, além de tudo, em tecnologia e no futuro, sobretudo em um país como o Brasil que é um dos países que somam um dos maiores números de rebanho bovino no mundo, maior, inclusive, que a população brasileira inteira!

Para explicar melhor sobre tudo isso e sobre como as pastilhas podem ser inovadoras, separamos todas as informações mais fundamentais que podem te colocar a par desde assunto.

Por isso, veja o que a medida pode significar e no que ela impacta.

Por que uma startup quer fazer bois comerem pastilhas “CONTRA ARROTO”
Medida entendida como inusitada para muita gente é, na verdade, revolucionária e age em prol do meio ambiente! Entenda melhor. / Tradução livre da imagem: “One World” = “Um Mundo” / Imagem: Divulgação

O metano e suas implicações para o meio ambiente

Atualmente, falar do meio ambiente e do aquecimento global é pauta dos países mais desenvolvidos do mundo. Isso porque as medidas que envolvem a natureza significam inovação e tecnologia.

Nesse sentido, a necessidade de debater medidas que freiam o aquecimento da terra e a degradação do meio ambiente se torna cada vez mais urgente.

Mas você sabia que os bois são importantes tópicos quando o assunto é aquecimento global? Isso porque eles emitem muito metano ao “arrotar”, gerando grandes consequências para a natureza.

O metano é um gás incolor formado por moléculas de carbono e hidrogênio que, em contato com o ar, se transforma em uma mistura de alto teor inflamável.

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Afinal, o que é a pastilha “contra arroto” para bois?

Em 2021, o número de cabeças de gado no Brasil bateu o recorde surpreendente de 224,6 milhões. Isso significa dizer que, o número de bois e vacas por aqui é consideravelmente maior do que o total de brasileiros que, no mesmo ano, atingiu a marca dos 214 milhões.

Usados para a produção de carnes, leite, couro e derivados, a pecuária movimenta bilhões de reais todos os anos no Brasil. Mas afinal, o que essa grande quantidade de bois tem a ver com o meio ambiente?

O que acontece é que, como sabemos, o metano é extremamente danoso para a natureza, se constituindo como a segunda maior causa do aquecimento global. Nesse sentido, o gado bovino contribui com mais de 30%, segundo estimativas, das emissões totais geradas pela atividade humana.

Sendo assim, ao frear a sua emissão, logicamente os impactos do gás metano no meio ambiente são reduzidos, colaborando para frear o aquecimento global.

Nesse sentido, a empresa australiana Rumin8 trabalha com o desenvolvimento de uma alternativa, em formato de uma partilha, para impedir a formação do gás metano na barriga dos bois. Para isso, a ideia é inserir na alimentação dos bovinos, alga marinha.

Isso porque as algas são grandes aliados quanto o impedimento de formação de gases, podendo auxiliar no controle de metano.

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