Muito frio aí? Veja como cuidar do seu pet para evitar doenças associadas ao clima

Cuidar do seu pet durante o frio também é importante, já que eles estão tão suscetíveis quanto você de pegar alguma doença pelo clima.

O mês de junho marca a chegada do inverno em diversas regiões do Brasil, e junto com ele, vêm os dias mais frios e úmidos, que podem afetar diretamente a saúde dos pets. Cachorros e gatos, mesmo com pelagem natural, nem sempre conseguem manter a temperatura corporal ideal em ambientes gelados.

Mudanças bruscas de clima, vento e exposição prolongada ao frio provocam alterações no organismo dos animais, especialmente nos mais jovens, idosos ou com problemas de saúde. Além disso, muitos tutores não percebem imediatamente que o pet está sofrendo com a queda de temperatura.

Por isso, adotar medidas preventivas durante os meses frios se torna indispensável para garantir o bem-estar dos animais. Com atenção redobrada e algumas adaptações no dia a dia, é possível proteger o seu companheiro de doenças típicas da estação e evitar complicações maiores.

Quais doenças o pet pode pegar no inverno?

Durante o inverno, as doenças respiratórias lideram os atendimentos veterinários, tanto em cães quanto em gatos. O frio intenso afeta as vias respiratórias dos animais, facilitando o surgimento de quadros como gripe, tosse dos canis e rinotraqueíte felina.

Em ambientes mal ventilados ou com mudanças de temperatura constantes, o risco de contaminação aumenta, principalmente quando os pets convivem com outros animais. Filhotes e idosos apresentam sistema imunológico mais frágil, o que os torna ainda mais suscetíveis a essas infecções.

Por isso, qualquer espirro frequente, secreção nasal, apatia ou falta de apetite deve ser sinal de alerta para procurar orientação veterinária. Além das doenças respiratórias, o frio também agrava dores articulares em pets com artrite, artrose ou displasia.

O clima gelado contrai os músculos e limita a mobilidade, gerando desconforto nos animais com condições crônicas. Raças de grande porte e pets idosos sentem os efeitos com mais intensidade, demonstrando dificuldades ao se locomover ou subir escadas.

Com o tempo, essa rigidez pode afetar o comportamento, deixando o pet mais quieto, irritado ou sensível ao toque. Nessas situações, aquecer o ambiente e oferecer colchões confortáveis ajuda a aliviar os sintomas do frio em excesso.

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Como saber se o pet está com frio?

Cães e gatos demonstram sinais claros de que sentem frio, e o tutor deve aprender a reconhecê-los com atenção. Em cachorros, os sintomas mais comuns incluem tremores, encolhimento das patas, busca por cobertores ou locais protegidos e até mesmo choro baixo.

Já em gatos, os sinais podem ser mais sutis, como se esconder em lugares quentes, reduzir a movimentação e dormir enrolado com mais frequência. Animais que evitam sair da cama ou que ficam mais quietos do que o normal podem estar tentando conservar calor.

Portanto, ao notar qualquer mudança de comportamento durante os dias frios, vale investigar se o pet está passando frio. A observação diária e o toque ajudam a identificar se as extremidades, como orelhas e patas, estão mais geladas que o normal.

Como proteger seu pet durante o frio

Com atitudes simples e eficazes, você pode evitar que seu pet sofra com os efeitos negativos do inverno. Preparar o ambiente, reforçar a alimentação e criar rotinas adaptadas à estação garantem mais conforto e saúde. A seguir, veja cinco dicas práticas para manter seu companheiro protegido durante esses dias.

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Mantenha o ambiente aquecido e seco

Evite deixar seu pet em locais úmidos, com corrente de ar ou sem isolamento térmico. Tapetes, cobertores e camas elevadas ajudam a conservar o calor e evitam o contato direto com o chão frio. Caso use aquecedores, mantenha-os a uma distância segura e nunca os deixe ligados sem supervisão.

Invista em roupas apropriadas para animais

Em especial para cães de pelo curto, porte pequeno ou idosos, o uso de roupas confortáveis faz toda a diferença. Prefira peças que cubram o dorso e a barriga, mas que não limitem os movimentos. Gatos costumam rejeitar roupas, então, nesse caso, o ideal é reforçar os locais quentinhos onde eles dormem.

Adapte os horários dos passeios

Evite sair com seu pet durante os horários mais frios do dia, como início da manhã e final da noite. Prefira passeios no período do meio-dia, quando a temperatura costuma estar mais amena. Além disso, encurte o tempo ao ar livre em dias com vento forte ou chuva. Após o passeio, seque bem as patas e o pelo.

Reforce a alimentação com orientação veterinária

Durante o frio, muitos pets aumentam naturalmente a ingestão de alimentos para gerar mais energia térmica. Consulte o veterinário para saber se é necessário ajustar a dieta do seu animal. Oferecer ração de qualidade, petiscos saudáveis e água sempre fresca mantém o sistema imunológico mais resistente.

Mantenha a vacinação e o check-up em dia

A prevenção é sempre o melhor caminho. Garantir que as vacinas estejam atualizadas protege contra doenças respiratórias e outras infecções oportunistas do inverno. Consultas periódicas ao veterinário ajudam a detectar precocemente qualquer sinal de problema de saúde.

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