O conclave acontece quando o Papa acaba falecendo e o vaticano precisa eleger um substituto. Recentemente, esse evento está prestes a ocorrer e já há alguns favoritos.
O falecimento do Papa Francisco, aos 88 anos, foi um evento marcante para a Igreja Católica e o mundo. O Papa faleceu nesta segunda-feira (21), após complicações causadas por um acidente vascular cerebral (AVC) e insuficiência cardíaca.
Francisco, conhecido por sua postura progressista e ações em defesa dos mais pobres, conquistou um grande número de seguidores e admiradores ao longo de seu pontificado. Sua morte abre caminho para a escolha de um novo Papa, que assumirá a liderança espiritual de mais de um bilhão de católicos.
Nesse contexto, surgem especulações sobre os possíveis sucessores e o processo que levará à escolha do próximo pontífice, que ocorre através de uma votação após um longo período de apuração. Resta conhecer as personalidades que estão concorrendo ao cargo.

Neste artigo, você confere:
Quais são os novos candidatos ao cargo de Papa?
Com a morte do Papa Francisco, os olhares se voltam para os potenciais sucessores. Especialistas como Edward Pentin, renomado jornalista vaticano, elaboraram listas com os principais candidatos, levando em conta as suas características e visões de Igreja. Confira os possíveis cotados.
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Péter Erdő
Péter Erdő, de 72 anos, é um cardeal da Hungria nomeado por João Paulo II. Ele é atualmente o presidente da Conferência Episcopal Húngara e tem se destacado por seu trabalho em reabilitar o cardeal Mindszenty, um importante opositor do regime comunista húngaro.
Sua postura conservadora e seu compromisso com a preservação dos valores tradicionais da Igreja fazem dele uma figura respeitada entre os cardeais mais conservadores. Sua experiência e liderança na Igreja húngara também o posicionam como um candidato de peso para a sucessão de Francisco.

Luis Antonio Tagle
O cardeal Luis Antonio Tagle, das Filipinas, tem 67 anos e é visto como um dos favoritos ao cargo de Papa. Tagle é prefeito do Dicastério para a Evangelização, o que lhe confere grande influência na Igreja.
Carismático e progressista, ele é próximo das pessoas e se destaca por sua ênfase na misericórdia e na justiça social, alinhando-se ao legado de Francisco. Se for eleito, Tagle poderia ser o primeiro Papa asiático, ele tem grande influência, especialmente em relação às questões sociais e com minorias.

Peter Turkson
O cardeal Peter Turkson, de Gana, possui 76 anos e seria o primeiro Papa africano caso fosse escolhido. Turkson, ex-presidente do Dicastério para o Desenvolvimento Humano Integral, é conhecido por sua sensibilidade social e habilidade diplomática.
Seu nome é frequentemente associado a uma Igreja mais voltada para a justiça social e a luta contra a pobreza. Sua eleição representaria uma importante mudança na representação do continente africano dentro da Igreja Católica, além de ser um símbolo de maior inclusão.

Raymond Burke
O cardeal Raymond Burke, de 76 anos, é um dos nomes mais controversos na lista de possíveis sucessores. Burke representa a ala mais conservadora da Igreja e foi um crítico ferrenho das reformas promovidas por Francisco, especialmente em questões relacionadas ao casamento e à moral sexual.
Com o apoio de grupos mais conservadores, incluindo figuras políticas como Donald Trump, Burke poderia liderar a Igreja em uma direção mais rígida e tradicionalista, afastando-se dos avanços implementados por Francisco.

Matteo Zuppi
Matteo Zuppi, de 69 anos, é arcebispo de Bolonha e presidente da Conferência Episcopal Italiana. Reconhecido por seu trabalho em mediação e diálogo inter-religioso, Zuppi é visto como um progressista moderado, algo que pode agradar todos os lados.
Sua postura conciliatória e seu foco no diálogo com outras religiões e comunidades o tornam um candidato ideal para seguir o legado de Francisco, que priorizou a paz e o entendimento mútuo entre as diferentes culturas e religiões. A escolha de Zuppi indicaria uma continuidade das iniciativas de Francisco.

Malcolm Ranjith
O cardeal Malcolm Ranjith, de 77 anos, é um nome importante na Igreja Sri-Lanquesa. Nomeado bispo por João Paulo II e apoiado por Bento XVI, Ranjith é conhecido por sua postura conservadora, especialmente em questões de moral sexual.
Ele também se opôs ao matrimônio entre pessoas do mesmo sexo e proibiu as mulheres de servir no altar durante as missas. Com seu perfil tradicionalista, Ranjith representa uma linha mais conservadora dentro da Igreja e seria um sucessor que continuaria a linha de oposição às reformas de Francisco.

Pietro Parolin
Pietro Parolin, de 70 anos, é o atual Secretário de Estado do Vaticano e um dos mais próximos colaboradores de Francisco. Parolin é visto como um moderado e tem se destacado por sua habilidade diplomática. Ele é frequentemente associado à “esquerda global” devido à sua postura sobre questões sociais e ambientais.
Entretanto, sua experiência e confiança junto ao Papa o tornam um nome forte para sucedê-lo. A sua liderança pragmática e equilibrada poderia proporcionar uma continuidade nas políticas de Francisco, mantendo a estabilidade interna da Igreja.

Willem Eijk
O cardeal Willem Eijk, dos Países Baixos, é um teólogo tradicionalista de 71 anos. Ele é um crítico das reformas de Francisco, especialmente em relação a questões de moral sexual, como o uso da comunhão para divorciados que se casaram novamente.
Eijk alinha-se mais com a visão conservadora de Bento XVI, representando uma postura rígida sobre as doutrinas tradicionais da Igreja. Sua eleição poderia significar um retorno a uma abordagem mais conservadora e rígida nas questões sociais e morais.
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Como funciona a seleção do novo Papa?
A seleção do novo Papa ocorre por meio de um processo chamado conclave, que reúne os cardeais com direito a voto. Esse processo é um dos mais rigorosos dentro da Igreja Católica e envolve uma série de rituais e regras específicas. O conclave é convocado assim que a sede papal está vacante.
Durante o conclave, os cardeais se reúnem em total segredo na Capela Sistina, onde a votação ocorre. Para ser eleito Papa, um cardeal deve receber dois terços dos votos. Caso não haja um vencedor após várias rodadas de votação, os cardeais podem optar por novas discussões para tentar um consenso.
Após a eleição, a fumaça branca é acesa, anunciando a escolha do novo Papa para o mundo. Além do voto secreto, o conclave segue normas específicas que garantem a transparência e a justiça do processo, já que é importante que seja tudo conforme a democracia.
Cada cardeal é convocado a votar de acordo com sua convicção pessoal, levando em consideração as necessidades da Igreja. O novo Papa é então anunciado à multidão da Praça de São Pedro, marcando o início de seu pontificado e sua liderança espiritual sobre a Igreja Católica mundial.
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