Responsável por um dos maiores roubos a banco do Brasil é preso após 12 anos foragido

Um dos maiores roubos a banco do país teve um dos seus principais personagens preso esta semana. O engenheiro conhecido como “Bocão” ou “Cabeção”, apontado como o responsável pelo planejamento e supervisão do túnel usado no furto milionário ao Banco Central, em 2005, foi finalmente preso.

Marcos Rogério, “Bocão”, conseguiu ficar 12 anos foragido da justiça. A captura ocorreu em Sorocaba, interior de São Paulo, pela equipe policial do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) nesta sexta-feira (1º). A seguir, continue lendo para entender como aconteceu a prisão e também relembre o roubo, que contou com túnel para acessar o banco assaltado.

Foragido é preso, após 12 anos, por um dos maiores roubos a banco do país. Foto: Divulgação Internet

Foragido há 12 anos, por roubo a banco, é preso

Marcos Rogério, o procurado, escapou do Presídio de Itatinga, no Ceará, em 2011, com auxílio de indivíduos fortemente armados.

A ação policial se deu após monitoramento do suspeito, que indicava sua frequência em um imóvel na cidade de Salto, também no interior de São Paulo.

O homem foi localizado em um shopping na Zona Sul de Sorocaba e a prisão transcorreu sem resistência na avenida Professora Izoraida Marques Peres.

Além disso, houve o cumprimento de mandado de busca e apreensão no endereço onde residia a esposa de Marcos, no Residencial Icaraí, em Salto.

Esta prisão aconteceu a captura, em setembro, de outro indivíduo também chamado “Bocão”, apontado como um dos mentores do crime, em Sumaré, interior de São Paulo. O engenheiro detido agora foi condenado a 49 anos de prisão.

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Relembre o assalto o caso do assalto ao Banco Central

O assalto, que mais parece roteiro de um filme, realmente aconteceu no Brasil. Em 2005, Fortaleza testemunhou um dos assaltos mais audaciosos da história do Brasil, quando uma quadrilha conseguiu penetrar no caixa-forte do Banco Central.

O feito foi alcançado por meio de um túnel planejado e construído de maneira engenhosa, conectando uma casa alugada à instituição financeira. Esta estrutura clandestina permitiu o acesso subterrâneo sob a movimentada Avenida Dom Manuel, facilitando o roubo de mais de R$ 164 milhões em notas de R$ 50.

O assalto, executado na madrugada entre 5 e 6 de agosto daquele ano, permaneceu imperceptível até o início do expediente na segunda-feira seguinte, deixando as autoridades perplexas diante da ousadia e complexidade do plano arquitetado pela quadrilha.

O túnel, que tinha origem em uma casa alugada pelo grupo, permitiu que os criminosos contornassem uma das vias mais movimentadas do Centro de Fortaleza, a Avenida Dom Manuel.

A ação meticulosa dos criminosos surpreendeu a Polícia Federal, que se viu diante de um desafio gigantesco para elucidar os detalhes e descobrir a extensão do dinheiro furtado.

O crime só veio à tona no expediente da segunda-feira, após o acontecimento. Apesar dos esforços da Polícia Federal, estima-se que apenas cerca de R$ 60 milhões tenham sido recuperados até o momento, seja por meio da venda de bens dos envolvidos ou resgates durante as investigações.

Apenas uma fração dos valores roubados foi recuperada durante as investigações posteriores, principalmente através da venda de bens pertencentes aos envolvidos.

O caso permanece como um dos mais marcantes não apenas pela magnitude do crime, mas também pela habilidade com que foi planejado e executado, deixando um legado de mistério e intriga na história do crime no Brasil.

No vídeo abaixo, veja mais detalhes sobre a prisão de Marcos Rogério, 15 anos após cometer o crime:

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