Parte do trabalho da equipe de transição é fazer o levantamento de informações ligadas a ações, atividades e dívidas que dizem respeito a um governo, para que o governante seguinte possa implementar seu plano. E foi por meio deste trabalho que foram descobertos R$ 500 bi em dívidas na conta de energia.
Tais dívidas dizem respeito à atual gestão, de Jair Messias Bolsonaro, do Partido Liberal (PL), mas terá consequências para a próxima gestão, que se inicia no dia 01 de janeiro de 2023.
As consequências, porém, chegarão também até a população brasileira.
No que consiste os R$ 500 bi em dívidas na conta de energia
Esta dívida foi detectada pela equipe de transição de governo, mais especificamente pelo grupo técnico do Ministério de Minas e Energia, e reflete diretamente os resultados das ações adotadas durante a gestão do presidente em exercício, Bolsonaro.
Como muitas das dívidas governamentais (se não todas elas), esta também terá impacto direto e negativo no bolso dos brasileiros, que poderão pagar tarifas mais caras, por exemplo.
O impacto propriamente dito, porém, não virá de uma única vez.
De acordo com Mauricio Tolmasquim, coordenador executivo do já citado grupo técnico de Minas e Energia, ele será diluído nos próximos anos. E isso diz respeito não só aos 4 anos da gestão de Luiz Inácio Lula da Silva, mas, também, aos anos relacionados a outros governos que estejam por vir, o que certamente não representa uma boa notícia para os consumidores.
Entre todos os fatores que contribuíram para que as dívidas na conta de energia chegasse a um montante tão significativo estão:
- O empréstimo da Conta-Covid;
- O empréstimo da Conta Escassez-Hídrica;
- A contratação de usinas termelétricas, que foi feita de modo emergencial em outubro de 2021.
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As medidas que já estão sendo tomadas, a favor dos consumidores
Tolmasquim afirma que algo precisa ser feito em relação a uma “conta que não fecha”, que é o fato de os brasileiros terem que pagar por tarifas tão altas de energia, uma vez que a geração da mesma possui um custo consideravelmente baixo.
Isso sem citar o fato de que o Brasil é um país repleto de recursos naturais e com fontes energéticas baratas.
As medidas tomadas para melhorar esse contexto, de qualquer forma, precisam caminhar lado a lado com as medidas adotadas para que os R$ 500 bi em dívidas na conta de energia não gerem problemas de grandes proporções, tanto para o governo quanto para os brasileiros de modo geral.
A equipe de transição já está trabalhando nesse sentido, em busca de propostas e ações para que o impacto, no bolso do consumidor, não seja tão grande.
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