Quer ir ao espaço? Nasa abre vaga e paga mais de R$ 500 mil por mês

A Universidade de São Paulo (USP) oferece um curso gratuito de programação direcionado a estudantes do ensino médio que se identificam com o gênero feminino ou são não-binárias. Esta iniciativa visa a inclusão e o empoderamento no campo da tecnologia e computação.

Quer ir ao espaço Nasa abre vaga e paga mais de R$ 500 mil por mês | Imagem de WikiImages por Pixabay

Detalhes e cronograma do curso

As aulas para a próxima turma do curso “Meninas Programadoras: introdução à programação com Python” começam em 30 de março, com encontros aos sábados das 14h às 17h, estendendo-se até 27 de abril. O programa é estruturado para facilitar o primeiro contato com a programação, usando Python como ferramenta de aprendizado.

Para se inscrever, os requisitos são estar cursando ou ter concluído o ensino médio, identificar-se como mulher ou pessoa não-binária e ter um computador com acesso à internet. As inscrições estão abertas até o dia 24 de março, e os interessados podem se registrar online.

Veja mais sobre: Inteligência Artificial criará estas 5 profissões em breve

Certificação e metodologia de ensino

Os participantes que completarem pelo menos 75% das atividades propostas receberão um certificado de conclusão emitido pela USP. O curso é realizado através das plataformas Google Classroom e Google Meet, oferecendo uma experiência de aprendizado interativa e acessível.

Instituição e suporte ao estudante

O curso é uma oferta do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, que já alcançou sua 25ª edição. A iniciativa conta com a liderança da professora Maria da Graça Campos Pimentel, apoiada por uma equipe de bolsistas e voluntários que disponibilizam suporte e orientação aos alunos.

Impacto e testemunhos

Com mais de mil alunas formadas, inclusive de fora do Brasil, o programa tem recebido elogios e reconhecimento. Os depoimentos disponíveis no site evidenciam o impacto positivo do curso, mostrando como ele contribui para que as participantes vejam as ciências exatas sob uma nova perspectiva e se sintam encorajadas a explorar carreiras na área de tecnologia e programação.

O curso “Meninas Programadoras” da USP é mais do que uma introdução à programação; é uma porta de entrada para o empoderamento feminino e não-binário na tecnologia, oferecendo ferramentas e conhecimento para que as estudantes possam se desenvolver e prosperar em campos ainda dominados pela presença masculina.

Quais as dificuldades de quem começa a programar?

Iniciar na programação pode ser desafiador devido à complexidade dos conceitos e à variedade de linguagens disponíveis. Os novatos frequentemente enfrentam obstáculos em compreender a lógica de programação, sintaxe específica das linguagens e em solucionar erros de código, o que pode ser frustrante.

Aprender a pensar de maneira algorítmica e desenvolver a capacidade de decompor problemas em passos executáveis também são desafios significativos. Além disso, a constante evolução tecnológica exige aprendizado contínuo, o que pode sobrecarregar os iniciantes. A superação dessas dificuldades demanda prática constante, paciência e um bom suporte educacional.

Veja mais sobre: Debate revela o perigo da terceira fase da Inteligência Artificial para a humanidade